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Lula critica plano ‘sem sentido’ de Trump para EUA assumirem Gaza e fala em genocídio

Petista alertou que "as pessoas precisam parar de falar aquilo que vem na cabeça e começar a falar aquilo que é razoável"

Por Redação
Atualizado em 5 fev 2025, 08h28 - Publicado em 5 fev 2025, 08h22

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva endossou o coro internacional e criticou as declarações do presidente americano, Donald Trump, de que os Estados Unidos irão “tomar controle” da Faixa de Gaza e realocar permanentemente palestinos que vivem no enclave.

Em entrevista a emissoras de rádio de Minas Gerais nesta quarta-feira, 5, Lula disse que “as pessoas precisam parar de falar aquilo que vem na cabeça e começar a falar aquilo que é razoável”.

“Não tem sentido o presidente dos Estados Unidos se reunir com o presidente do Israel e falar que vai ocupar Gaza. Os palestinos vão para onde?”, disse. “O que aconteceu em Gaza foi um genocídio e eu sinceramente não sei se os EUA, que fazem parte de tudo isso, seria o país para tentar cuidar de Gaza”.

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+ ONU vê ‘limpeza étnica’ e mundo reage ao plano de Trump sobre tomar Faixa de Gaza

Na terça-feira, após reunião na Casa Branca com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Trump declarou que Washington pode tomar Gaza e realocar permanentemente palestinos que vivem no enclave. A proposta, que segundo o republicano poderia criar uma “Riviera do Oriente Médio”, foi rapidamente condenada pela comunidade internacional.

Em uma dura declaração, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que o projeto equivaleria a uma “limpeza étnica” e colocaria em risco de “tornar impossível um Estado palestino para sempre”. As propostas de Trump, se realizadas, envolveriam uma população de mais de dois milhões de pessoas.

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A proposta de Trump, que ecoa os desejos da extrema-direita israelense e acontece em meio a um momento frágil do cessar-fogo entre Israel e Hamas, é a transformação mais radical da posição dos EUA sobre o território desde a criação do Estado de Israel, em 1948, e a guerra de 1967, que viu o início da ocupação militar israelense de terras, incluindo a Faixa de Gaza.

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Segundo a lei internacional, tentativas de transferência forçada de populações são estritamente proibidas, e os palestinos, assim como as nações árabes, verão isso como uma proposta clara de expulsão e limpeza étnica dos palestinos de suas terras.

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