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Lula cobra que Maduro mostre atas eleitorais, mas atenua e diz que pleito foi ‘tranquilo’

Triunfo do regime chavista foi contestado pela oposição e por parte da comunidade internacional, incluindo União Europeia (UE), Argentina, Chile, Uruguai e Peru

Por Redação Atualizado em 30 jul 2024, 20h06 - Publicado em 30 jul 2024, 18h01

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se pronunciou pela primeira vez nesta terça-feira, 30, sobre o resultado das eleições na Venezuela, que proclamaram a vitória de Nicolás Maduro.

O triunfo do regime chavista foi contestado pela oposição e por parte da comunidade internacional, incluindo União Europeia (UE), Argentina, Chile, Uruguai e Peru, pela falta de transparência.

Bocas de urna mostravam a disparada de González frente a Maduro, com até 70% de apoio, contra apenas 30% do presidente bolivariano.

Em entrevista à TV Centro América, afiliada da Rede Globo, o petista disse que há nada “grave” no processo eleitoral venezuelano e que “é normal que tenha uma briga”. Mas cobrou que o governo de Maduro apresente as atas eleitorais.

“Como resolve essa briga? Apresenta a ata. Se a ata tiver dúvida entre a oposição e a situação, a oposição entra com um recurso e vai esperar na Justiça o processo. E vai ter uma decisão, que a gente tem que acatar. Eu estou convencido que é um processo normal, tranquilo”, afirmou Lula.

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“Na hora que tiver apresentado as atas, e for consagrado que a ata é verdadeira, todos nós temos a obrigação de reconhecer o resultado eleitoral da Venezuela.”

Na madrugada desta segunda, o CNE, órgão federal controlado pela ditadura, apontou vitória de Maduro com 51% dos votos, contra 44% de González, que substituiu Machado após sua candidatura ser inabilitada.

O principal ponto de questionamento da oposição e da comunidade internacional é que o regime não divulgou os resultados na totalidade, sem a publicação das atas das zonas eleitorais – relatórios que reúnem informações de cada centro eleitoral.

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Protestos e críticas à imprensa brasileira

Em outro momento, Lula ponderou sobre os protestos que eclodiram ao redor da Venezuela após a divulgação dos resultados e defendeu “o que precisa é que as pessoas que não concordam tenham o direito de se expressar, de provar que não concordam e o governo tem o direito de provar que está certo”.

Na véspera, o procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, alertou que convocar manifestações pode render até seis anos de prisão por “crimes de instigação à perturbação pública”.

O presidente brasileiro também tratou sobre o comunicado do PT em apoio ao resultado das eleições, divulgado nesta segunda-feira, 29.

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Ele disse que “nota do partido dos trabalhadores reconhece, elogia o povo venezuelano pelas eleições pacíficas que houveram. E ao mesmo tempo ele reconhece que o colégio eleitoral, o tribunal eleitoral já reconheceu o Maduro como vitorioso, mas a oposição ainda não”.

“Então, tem um processo. Não tem nada de grave, não tem nada de assustador”, acrescentou.

“Eu vejo a impresa brasileira tratando como se fosse a Terceira Guerra Mundial. Não tem nada a de anormal. Teve uma eleição, teve uma pessoa que disse que teve 51%, teve uma pessoa que disse que teve 40 e pouco por cento. Um concorda, o outro não. Entra na Justiça e Justiça faz.”

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