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Lula chama ataque a hospital em Gaza de ‘tragédia injustificável’

Presidente também reforçou o apelo pela defesa da vida de pessoas inocentes; autoridades de saúde palestinas falam em 500 mortos no incidente

Por Amanda Péchy
Atualizado em 18 out 2023, 12h21 - Publicado em 18 out 2023, 10h04

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira, 18, que a explosão que matou mais centenas de pessoas no hospital Al-Ahli al-Arabi, em Gaza, na véspera, era uma “tragédia injustificável”. Em uma publicação na plataforma X, antigo Twitter, o petista também reforçou o apelo pela defesa da vida de pessoas inocentes.

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“O ataque ao Hospital Baptista Al-Ahli é uma tragédia injustificável. Guerras não fazem nenhum sentido. Vidas perdidas para sempre. Hospitais, casas, escolas, construídas com tanto sacrifício destruídas em instantes”, disse o presidente.

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O Hamas, o grupo terrorista palestino que controla Gaza, culpou um ataque aéreo israelense pelo incidente, que o Ministério da Saúde palestino afirma ter matado 500 pessoas. Já Israel diz que a tragédia foi resultado do lançamento fracassado de um foguete pela Jihad Islâmica Palestina, grupo aliado ao Hamas no enclave palestino. De acordo com o porta-voz militar, cerca de 450 foguetes disparados de Gaza falharam e caíram dentro do território palestino nos últimos 11 dias.

Em meio a trocas de acusações, Lula reforçou seus pedidos feitos há exatamente uma semana, quando clamou pela proteção de civis com um cessar-fogo imediato e libertação automática dos reféns do Hamas.

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É preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas de suas famílias. É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito. É preciso que haja um mínimo de humanidade na insanidade da guerra”, declarou o presidente no dia 11 de outubro.

Nesta quarta-feira, ele reiterou: “Refaço este apelo. Os inocentes não podem pagar pela insanidade da guerra.”

Antes da explosão de terça-feira, as autoridades de saúde em Gaza disseram que pelo menos 3.000 pessoas morreram desde o início dos bombardeios de Israel, em 7 de outubro, após o ataque do Hamas às comunidades do sul de Israel, no qual 1.300 pessoas foram mortas e cerca de 200 foram levadas para Gaza como reféns.

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