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Líderes europeus pedem pressão contínua à Rússia antes da cúpula Trump-Putin

Os dois chefes de Estado devem se reunir no Alasca em 15 de agosto, como parte dos esforços do americano para encontrar uma solução para a guerra na Ucrânia

Por Redação Atualizado em 10 ago 2025, 09h23 - Publicado em 10 ago 2025, 09h21

Os principais líderes europeus assinaram uma carta neste domingo pedindo pressão contínua sobre a Rússia para alcançar a paz e reafirmaram seu apoio à Ucrânia antes de uma cúpula entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump, que devem se reunir no próximo dia 15, no Alasca.

O encontro entre os líderes dos dois países faz parte da estratégia de Trump de tentar encontrar uma solução para o conflito no leste europeu, que eclodiu em fevereiro de 2022.  A reunião ocorrerá sem a presença do líder ucraniano, Volodymyr Zelensky.

A carta assinada por líderes como o presidente francês Emmanuel Macron, os primeiros-ministros Giorgia Meloni (Itália),  Donald Tusk (Polônia) Keir Starmer (Reino Unido), o chanceler alemão Friedrich Merz,além da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. “Aplaudimos o trabalho do presidente Trump para impedir o massacre na Ucrânia”, diz o documento, que completa com afirmações como “estamos prontos para apoiar esse trabalho diplomaticamente, além de manter nosso substancial apoio militar e financeiro à Ucrânia”.

“Somente uma abordagem que combine diplomacia ativa, apoio à Ucrânia e pressão sobre a Federação Russa” pode pôr fim à guerra, defendem.

As três rodadas de negociações entre Rússia e Ucrânia realizadas este ano não produziram resultados, e ainda não está claro se uma cúpula ajudará a trazer a paz. Ao anunciar a cúpula na sexta-feira, Trump disse que “haverá alguma troca de territórios em benefício de ambos”, referindo-se à Ucrânia e à Rússia, sem fornecer mais detalhes.

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“Decisões não podem ser tomadas contra nós, decisões não podem ser tomadas sem a Ucrânia. Seria uma decisão contra a paz. Eles não alcançarão nada”, alertou Zelensky no sábado nas redes sociais. “Os ucranianos não entregarão suas terras ao ocupante.”

O líder ucraniano disse ter conversado com sMacron, que declarou na rede X que “o futuro da Ucrânia não pode ser decidido sem os ucranianos”. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, também conversou com Zelensky, expressando seu “total apoio” e defendendo “uma paz justa e duradoura que respeite a independência e a soberania da Ucrânia”.

Enquanto isso, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, conversou por telefone com Vladimir Putin no sábado e expressou a disposição do Brasil em contribuir para uma solução pacífica. Putin “agradeceu a Lula por seu comprometimento e interesse na questão”, segundo comunicado da Presidência brasileira.

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Cúpula no Alasca

A invasão russa à Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, deixou dezenas de milhares de mortos, milhões de deslocados e danos extensos. Putin resistiu a diversos apelos dos Estados Unidos, Europa e Ucrânia por um cessar-fogo.

A cúpula no Alasca, território que a Rússia vendeu aos Estados Unidos em 1867, seria a primeira entre presidentes americanos e russos em exercício desde que Joe Biden se encontrou com Putin em Genebra, em junho de 2021.

Trump e Putin se encontraram pela última vez em 2019, em uma cúpula do G20 no Japão, durante o primeiro mandato do americano, embora tenham conversado por telefone diversas vezes desde janeiro.

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Após mais de três anos de combates, as posições ucraniana e russa permanecem irreconciliáveis. Em terra, confrontos e ataques mortais continuam, com lançamentos mútuos de drones durante a noite, enquanto os militares russos avançam no leste contra um adversário menor e menos equipado.

Para pôr fim ao conflito, Moscou exige que a Ucrânia ceda quatro regiões parcialmente ocupadas (Donetsk, Luhansk, Zaporíjia e Kherson), bem como a Crimeia, anexada em 2014, e renuncie ao fornecimento de armas ocidentais e a qualquer adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Essas exigências são inaceitáveis para a Ucrânia, que exige a retirada das tropas russas de seu território e garantias de segurança ocidentais. Isso incluiria mais fornecimento de armas e o envio de um contingente europeu, ao qual a Rússia se opõe.

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