Líder do Estado Islâmico é morto em ataque de drone dos EUA
Presidente Biden celebrou a operação e disse que ela 'envia uma mensagem poderosa a todos os terroristas que ameaçam' o país
Um dos cinco principais líderes do Estado Islâmico, Maher al-Agal, foi morto em um ataque de drones dos Estados Unidos , na vila da Khaltan, no noroeste da Síria, nesta terça-feira, 12. Ele trabalhava na construção das redes do grupo terrorista fora do Iraque e da Síria.
Outro alto funcionário do Estado Islâmico associado a Agal, não identificado pelos militares americanos, ficou gravemente ferido e depois morreu, segundo a equipe de socorristas que trabalha na região, os Capacetes Brancos. No entanto, os oficiais militares dos Estados Unidos ainda não confirmaram o óbito. Até agora, não foram registradas vítimas civis durante o confronto.
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O grupo terrorista ressurgiu em partes da Síria e do Iraque nos últimos meses. O ataque fez parte do plano norte-americano de combater o Estado Islâmico. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, escreveu em comunicado que o assassinato “retirou um importante terrorista do campo e degradou significativamente a capacidade do ISIS de planejar, fornecer recursos e conduzir suas operações na região”.
Biden também celebrou a expedição e a comparou com a operação que eliminou o líder geral do ISIS, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, em fevereiro.
“Isso envia uma mensagem poderosa a todos os terroristas que ameaçam nossa pátria e nossos interesses ao redor do mundo”, escreveu Biden em um comunicado. “Os Estados Unidos serão implacáveis em seus esforços para levá-lo à justiça”.
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O presidente agradeceu os membros das Forças Amadas americanas e reafirmou o poder militar do país ao ressaltar a eficiência dos drones no combate. “Demonstra que os Estados Unidos não precisam de milhares de soldados em missões de combate para identificar e eliminar ameaças ao nosso país”, disse Biden.
Antes mesmo do ataque, o representante democrata já planejava uma visita ao Oriente Médio na quarta-feira, 13. Espera-se que o diálogo do presidente com os países árabes seja voltado para cooperação de segurança regional em resposta as séries de provocações feitas pelo Irã recentemente. Também é esperado que o representante democrata participe de uma cúpula do Conselho de Cooperação do Golfo com os produtores de petróleo mais influentes da região.