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Julho foi o mês mais quente já registrado na história

Até o momento, 2016 mantinha o recorde, quando o fenômeno El Niño foi muito intenso

Por Da Redação
Atualizado em 2 ago 2019, 14h57 - Publicado em 2 ago 2019, 14h10

Segundo dados publicados pela Organização Mundial da Meteorologia (WMO) e divulgados pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, na quinta-feira 1, julho igualou ou superou o mês mais quente já registrado na história.

Segundo a publicação, o mês de julho de 2016 era considerado até então o mais quente já registrado. O aumento das temperaturas na época aconteceu durante uma das mais fortes incidências do fenômeno El Niño. Neste ano, o El Niño não foi tão intenso.

“Todos nós passamos por verões quentes. Mas este não foi como o verão da nossa infância e nem da de nossos avós”, disse Guterres. “Se não agirmos sobre as mudanças climáticas agora, esses eventos climáticos extremos serão apenas a ponta do iceberg. E esse iceberg também está derretendo rapidamente”, afirmou.

A divulgação do relatório vem pouco depois de uma onda de calor europeia em que as temperaturas bateram recordes, causando a interrupção de diversos serviços de infraestrutura e transporte.

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Bélgica, Alemanha, Luxemburgo, Países Baixos e o Reino Unido tiveram temperaturas recordes no dia 25 de julho. Na França, os termômetros ficaram acima de 40 graus Celsius, chegando a 45,1 graus — a maior temperatura já registrada no país.

“Julho reescreveu a história do clima, com dezenas de recordes de temperaturas em nível local, nacional e global”, disse o secretário-geral da WMO, Petteri Taalas.

Taalas citou o derretimento das geleiras na Groenlândia, Ártico e Europa, e os incêndios florestais próximo ao Ártico. “Isso não é ficção científica. Essa é a realidade da mudança climática. Ela está acontecendo agora e ficará pior no futuro”, completou.

“Precisamos reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 45% até 2030. Precisamos atingir a neutralidade de carbono até 2050. E precisamos levar em conta os riscos da mudança climática em todas as decisões para impulsionar o crescimento resiliente, reduzir a vulnerabilidade e evitar investimentos que possam causar mais danos”, afirmou o secretário-geral da ONU.

O anúncio do relatório ocorreu antes da Cúpula de Ação Climática 2019, que ocorre em setembro, em Nova York, e que deverá contar com as principais lideranças do mundo para discutir sobre como melhor lidar com a mudança climática.

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