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Jovem é condenada a dez anos de prisão na Venezuela após criticar governo nas redes sociais

Sentença reforça clima de repressão sob o regime de Maduro, que usa lei contra o ódio para perseguir opositores

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 jun 2025, 20h39 - Publicado em 26 jun 2025, 17h54

Uma jovem venezuelana foi condenada a dez anos de prisão por publicar críticas ao governo de Nicolás Maduro nas redes sociais. A sentença, divulgada nesta quinta-feira, 26, eleva o alerta sobre o avanço da repressão na Venezuela, onde a dissidência é cada vez mais criminalizada.

Merlys Oropeza, de 25 anos, foi presa em 9 de agosto de 2024, apenas onze dias após as eleições presidenciais marcadas por denúncias de fraude.

A publicação que levou à detenção de Merlys foi feita no Facebook. Ela escreveu: “Que ruim que uma pessoa dependa de uma bolsa”, referindo-se a um programa estatal de distribuição de alimentos subsidiados. A crítica tinha como alvo a chefe comunitária responsável pela entrega dos produtos — uma militante chavista que a denunciou às autoridades.

A jovem acabou enquadrada na Lei Contra o Ódio, aprovada em 2017 e usada sistematicamente contra críticos ao regime. Organizações de direitos humanos apontam que a legislação serve como ferramenta para silenciar vozes opositoras com penas desproporcionais.

Segundo a agência AFP, Merlys foi sentenciada em 23 de junho no estado de Monagas, no nordeste do país. A Justiça não divulgou oficialmente a decisão, que veio à tona por meio de uma fonte próxima ao caso.

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Após a prisão, circulou nas redes uma carta manuscrita em que Merlys desabafa sobre seu estado emocional. “Estou quebrada, mamãe. Estou vazia, papai. Não tenho mais forças para continuar vivendo”, escreveu.

O caso de Merlys se soma a uma onda de prisões que se intensificou após os protestos contra a reeleição de Maduro, em julho de 2024, que deixaram ao menos 28 mortos, quase 200 feridos e cerca de 2.400 pessoas detidas.

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