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Japão enforca ‘assassino do Twitter’ na primeira aplicação da pena de morte desde 2022

Takahiro Shiraishi, de 34 anos, foi condenado em 2017 por esquartejar nove pessoas em seu apartamento, na cidade de Zama, em Kanagawa

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 jun 2025, 09h39 - Publicado em 27 jun 2025, 09h39

O Japão executou por enforcamento nesta sexta-feira, 27, um homem condenado à pena de morte por assassinar nove pessoas, oito mulheres e um homem. Takahiro Shiraishi, de 34 anos, contatava as vítimas através das redes sociais, o que levou a ser apelidado de “assassino do Twitter”. Trata-se da primeira vez em quase três anos que a pena capital é aplicada no país.

Shiraishi foi condenado em 2017 por esquartejar as vítimas em seu apartamento, na cidade de Zama, em Kanagawa. O ministro da Justiça, Keisuke Suzuki, deu o aval para o enforcamento ao levar em consideração a motivação “extremamente egoísta” para crimes que “causaram grande choque e inquietação à sociedade”. 

“Não é apropriado abolir a pena de morte enquanto esses crimes violentos ainda estão sendo cometidos”, disse o ministro em coletiva, informando que, no momento, 105 pessoas aguardam a forca, único método usado no Japão.

+ Japonês que passou quase 50 anos no corredor da morte é indenizado em R$ 8 milhões

Casos de pena capital no Japão

Tomohiro Kato foi a última pessoa a ser executada por pena de morte no Japão, em julho de 2022. Ele foi condenado por cometer um massacre com facas no distrito de Akihabara, em Tóquio, em 2008. Em contrapartida, em setembro do ano passado, Iwao Hakamada foi inocentado após passar 46 anos no corredor da morte — tempo de espera mais longo já enfrentado na ala por qualquer prisioneiro em todo o mundo. O japonês, hoje com 89 anos, receberá uma indenização de US$ 1,4 milhão (cerca de R$ 8 milhões).

O ex-boxeador profissional havia inicialmente confessado a autoria dos crimes. No entanto, afirmou ser inocente logo em seguida, alegando que foi coagido pela polícia a admitir atos que não cometeu. Seus advogados acusaram os agentes de segurança de fabricarem provas contra o cliente. Ele passou mais de metade de sua vida no corredor da morte, até que novas evidências levaram à sua libertação em 2014.

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