Irmão de Chávez se diz disposto a pegar em armas para defender Venezuela
O líder governista Adán Chávez deu a declaração durante reunião da Assembleia Nacional Constituinte (ANC)
O líder governista Adán Chávez, irmão do falecido presidente Hugo Chávez, afirmou, nesta terça-feira 6, que o chavismo está disposto a “pegar” em fuzis para defender a Venezuela diante da possibilidade de uma interferência externa para tirar Nicolás Maduro do poder. Outro expoente chavista, Diosdado Cabello afirmou que qualquer força estrangeira será “repelida”.
“Estamos preparados e dispostos para enfrentar, se for necessário, as tentativas do império e seus aliados de invasão, para desencadear uma guerra no nosso território. Se for necessário pegarmos em fuzis, pegaremos. Que ninguém duvide disso”, afirmou Chávez, embora tenha dito que: “isto não é o que queremos”.
Adán Chávez, que é constituinte pelo estado de Barinas, deu esta afirmação durante uma reunião da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), onde vários de seus membros, entre eles seu presidente, Diosdado Cabello, advertiram que estão dispostos a defender sua “pátria”.
“Isto é um território que precisa ser respeitado. Qualquer unidade militar que tentar entrar em nosso território será repelida e nosso território será defendido por nossa Força Armada Nacional Bolivariana, não tenham dúvidas disso”, afirmou Cabello.
O chefe da Assembleia Constituinte se dirigiu então ao chefe do Parlamento, o opositor Juan Guaidó – que se autoproclamou presidente venezuelano -, dizendo para ele levar em conta que o chavismo está com a Força Armada.
“Olha, Sr. Guaidó: você não ouviu o assovio de uma bala perto de você, você não sabe como é quando uma bala atinge três centímetros de um quarto de onde você está. Você não tem a menor ideia do que isso significa”, afirmou.
O governo venezuelano ressaltou repetidas vezes que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seus aliados na região buscam invadir o país, segundo denunciaram os porta-vozes chavistas, para se apropriar das riquezas da Venezuela.
(Com EFE)