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Imagens de satélite mostram construção do maior navio de guerra da Coreia do Norte

Fragata em construção reforça plano de modernização do exército de Kim Jong-un

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 abr 2025, 15h43

Imagens de satélite divulgadas na semana passada revelam que a Coreia do Norte está construindo o maior navio de guerra de seu arsenal. A embarcação, em fase de montagem no estaleiro de Nampo, na costa oeste do país, reflete o projeto do regime de Kim Jong-un para modernizar as forças armadas do país.

Com cerca de 140 metros de comprimento, a fragata teria mais do que o dobro do tamanho das atuais embarcações da frota norte-coreana, composta majoritariamente por navios antigos e de pequeno porte. Segundo analistas, o navio deve ser equipado com mísseis guiados lançados verticalmente, capazes de ataques contra alvos em terra e no mar.

O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês), um think tank com sede em Washington, D.C., afirmou que o novo navio está posicionado dentro de uma doca seca flutuante de 120 metros de comprimento, e foi coberto para limitar a visibilidade aérea.

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Investimentos no exército

A iniciativa faz parte de um plano mais amplo de modernização militar. Nos últimos anos, a Coreia do Norte vem testando mísseis balísticos intercontinentais com alcance para atingir os Estados Unidos e desenvolvendo armas cada vez mais sofisticadas, mesmo sob rígidas sanções das Nações Unidas e diversos países. Imagens divulgadas pela mídia estatal já mostravam Kim Jong-un inspecionando a construção da fragata no fim de 2024.

No entanto, há dúvidas sobre a real capacidade da Coreia do Norte de completar e operar um navio desse porte. Em entrevista à emissora americana CNN, o parlamentar sul-coreano Kim Byung-kee questionou se Pyongyang teria infraestrutura e recursos suficientes para operar uma embarcação de grande porte. O país enfrenta limitações estruturais e técnicas, como dificuldades na integração de sensores e sistemas de comunicação, além de restrições financeiras que podem comprometer a manutenção e o pleno funcionamento da embarcação.

Laços mais estreitos com a Rússia desde o início da guerra na Ucrânia, porém, podem estar ajudando a nação asiática a driblar sanções, de acordo com analistas. Acredita-se que Moscou pode estar fornecendo a tecnologia para os sistemas de mísseis da fragata, reportou a CNN.

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