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Hong Kong emite mandados de prisão e recompensas pela captura de 19 ativistas exilados

Polícia do centro financeiro asiático denuncia grupo conhecido como 'Parlamento de Hong Kong' por conspiração para dar um golpe de Estado

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 jul 2025, 08h22

A polícia de Hong Kong emitiu, nesta sexta-feira, 25, mandados de prisão para dezenove ativistas exilados do território chinês, acusando-os de subversão com base numa rigorosa lei de segurança nacional – o maior número de pessoas desde que a regulamentação foi importa por Pequim, em 2020, em resposta a uma onda de protestos pró-democracia.

Os ativistas são acusados de organizar ou participar do “Parlamento de Hong Kong”, um grupo que a polícia do centro financeiro asiático diz ter objetivo de dar um golpe de Estado (com pretensões de derrubar não só o governo honconguês, mas da China também), ganhar autonomia e redigir uma nova Constituição. Alguns são responsabilizados por terem organizado uma suposta eleição, outros por terem se candidatado nela. Os policiais comunicaram que ainda estão investigando o caso e que novas prisões podem ocorrer.

Entre os acusados estão o empresário Elmer Yuen, o comentarista Victor Ho e os ativistas Johnny Fok e Tony Choi. Quatro deles já são alvos de mandados de prisão, cada qual com uma recompensa de 1 milhão de dólares honcongueses (cerca de R$ 703 mil).

Entre os quinze restantes, para cada um dos quais a polícia oferece uma recompensa de 200 mil dólares honcongueses (mais de R$ 140 mil), estão aqueles que supostamente organizaram, ou concorreram, às eleições e foram empossados como conselheiros.

A ex-colônia britânica retornou ao domínio chinês em 1997, com a garantia de um alto grau de autonomia, incluindo liberdade de expressão, sob a fórmula “um país, dois sistemas”. Desde a implementação da lei de segurança nacional, porém, críticos afirmam que as autoridades a estão usando para reprimir vozes dissidentes. Autoridades chinesas e de Hong Kong, por sua vez, defendem que a regulamentação era vital para restaurar a estabilidade após a cidade ter sido abalada por meses de protestos, às vezes violentos, contra o governo e a China em 2019.

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A polícia reiterou que as infrações à segurança nacional são crimes graves com alcance extraterritorial e instou os indivíduos procurados a retornarem a Hong Kong e se renderem.

“Se os infratores desistirem voluntariamente de continuar a violar a lei, se entregarem, confessarem seus crimes com sinceridade ou fornecerem informações importantes que ajudem a solucionar outros casos, poderão ter direito a pena reduzida”, afirmou a corporação em comunicado

A polícia também alertou que ajudar, incitar ou financiar terceiros para participar do “Parlamento de Hong Kong” pode ser considerado crime.

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