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Homossexualidade, abuso sexual e ateísmo: relembre as frases mais marcantes do papa

Pontificado foi marcado por declarações que tanto inspiraram como geraram polêmica entre os católicos e pessoas de todas as religiões

Por Sara Salbert Atualizado em 21 abr 2025, 11h19 - Publicado em 21 abr 2025, 11h04

O papa Francisco faleceu na manhã desta segunda-feira, 21 de abril, aos 88 anos, em Roma. Os doze anos de pontificado do primeiro papa latino-americano da história do catolicismo foram marcados por declarações que tanto inspiraram como geraram polêmica entre os católicos e pessoas de todas as religiões.  

Relembre a seguir algumas das frases mais marcantes do pontífice.

“Se um homossexual aceita o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-lo?”

A frase que mais gerou reações durante seu pontificado foi dita pelo papa Francisco no voo que o levou do Rio de Janeiro para Roma, depois de uma viagem ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude em julho de 2013. “O Catecismo da Igreja Católica explica e diz que tais pessoas não devem ser marginalizadas e devem ser integradas à sociedade”, completou o pontífice na época.

“Eu não queria ser papa”

Durante um encontro com estudantes católicos da Itália e da Albânia, em junho de 2014, o papa Francisco optou por deixar de lado seu discurso formal e respondeu espontaneamente às perguntas das crianças. Quando um menino quis saber por que ele havia escolhido se tornar papa, Francisco foi direto:

“Eu não queria”, respondeu ele. Na verdade, “quem quer ser papa não ama a si mesmo. E Deus não o abençoa”, disse o pontífice.

“É melhor ser ateu”

Em fevereiro de 2017, Francisco fez uma declaração sobre maus cristãos, sugerindo que é melhor ser ateu do que um dos “muitos” católicos que levam o que ele chamou de uma vida dupla e hipócrita.

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“Há muitos católicos que são assim e eles causam escândalos”, disse ele. “Quantas vezes todos ouvimos pessoas dizerem ‘se esta pessoa é católica, é melhor ser ateu'”.

“Por favor, lembrem-se bem disto: tolerância zero com os abusos contra menores ou pessoas vulneráveis. Tolerância zero. Nós somos religiosos, somos sacerdotes para levar as pessoas a Jesus. Por favor, não escondam esta realidade”

Frase foi dita durante uma declaração do papa sobre os casos de abuso sexual e pedofilia na Igreja em 2022.

A Igreja deve “pedir perdão” aos homossexuais

Em 2016, Francisco voltou a abordar a questão da homossexualidade — desta vez afirmando que é a própria Igreja Católica que deve pedir perdão às pessoas LGBTQIA+ e a todos que foram marginalizados.

“Eu acredito que a Igreja não deve apenas se desculpar, não deve apenas pedir desculpas a essa pessoa que é homossexual e que foi ofendida, mas deve pedir perdão aos pobres, às mulheres exploradas, às crianças exploradas”, disse.

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“Os comunistas roubaram de nós a bandeira dos pobres”

Em entrevista ao jornal italiano Il Messaggero, em junho de 2014, o papa falou sobre a atenção aos pobres e afirmou que os comunistas se apropriaram de uma causa que, na verdade, sempre pertenceu à Igreja. 

“Os comunistas roubaram nossa bandeira. A bandeira dos pobres é cristã (…). A pobreza é o centro do Evangelho. Os comunistas dizem que toda essa pobreza é algo dos comunistas. Sim, claro, por que não? Mas vinte séculos depois [da escrita do Evangelho]. Quando eles falam isso, poderíamos dizer a eles: ‘Mas eles são cristãos!’”, disse o pontífice.

“A fofoca é uma praga pior do que a Covid”

Em meio à pandemia de Covid-19, Francisco pediu aos seus fiéis que evitem fofocar, um ato que ele disse que pode ser usado para dividir a Igreja Católica Romana.

“Na Igreja, são todos convidados, mesmo as pessoas divorciadas, mesmo as pessoas homossexuais, mesmo as pessoas transexuais”

Escreveu o pontífice em sua última autobiografia Esperança, publicada em dezembro do ano passado.

Não há razões que impeçam as mulheres de assumir papéis de liderança na Igreja: não se poderá parar aquilo que vem do Espírito Santo”

Frase consta no Documento Final do Sínodo sobre a sinodalidade, aprovado pelo papa Francisco em outubro de 2024.

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“O amor virtual não existe. O amor é exigência e experiência concreta”

Escreveu o pontífice em sua última autobiografia Esperança, publicada em dezembro do ano passado.

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