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Helicóptero envolvido em acidente é modelo usado pelo exército americano desde 1979

O Sikorsky UH-60 Black Hawk que colidiu com um avião é usado por 35 países e participou de importantes operações militares

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jan 2025, 13h26 - Publicado em 30 jan 2025, 08h46

O helicóptero que colidiu com um jato comercial da American Airlines na noite de quarta-feira 29 é um Sikorsky UH-60 Black Hawk, modelo usado pelo exército americano desde 1979. O Black Hawk (Falcão Negro), cujo nome é uma homenagem ao líder indígena da etnia Sauk que viveu na região onde hoje fica o estado do Wisconsin, é o principal helicóptero de transporte tático usado pelos Estados Unidos.

O modelo, desenvolvido pela fabricante americana Sikorsky Aircraft, foi apresentado para a competição criada pelo exército americano para substituir o Bell UH-1 Iroquois, que fazia parte da família Huey e estava em serviço desde 1959. Seu design moderno, a confiabilidade, a capacidade de sobrevivência e os custos mais baixos de manutenção fizeram com que o Black Hawk fosse escolhido.

O UH-60 possui rotores principais e de cauda de quatro pás e é movido por dois motores turboeixo General Electric T700. Pode carregar 11 tripulantes com equipamentos, é capaz de levar 1,2 tonelada de equipamento internamente, além de içar 4,1 toneladas de carga. O modelo pode ser adaptado para uma grande variedade de missões, do transporte tático de tropas à evacuação de feridos, além de levar políticos e outras autoridades em missões especiais.

Foi usado em algumas das mais importantes missões militares dos Estados Unidos nas últimas quatro décadas. Durante a Guerra do Golfo, em 1991, teve papel proeminente na maior missão de assalto aéreo na história do exército dos EUA, com mais de 300 helicópteros envolvidos. Participou da Batalha de Mogadíscio, na Somália, cujos eventos foram retratados posteriormente no filme Falcão Negro em Perigo, de Ridley Scott, lançado em 2002. Versões modificadas do UH-60 participaram da Operação Lança de Netuno, que matou o terrorista Osama Bin Laden, em 2011.

Hoje, o modelo é usado pelas forças armadas de 35 países, incluindo o Brasil. Por aqui, as primeiras quatro unidades chegaram ainda em 1997. Outras seis, configuradas para as forças especiais, chegaram em 2008. Mais 10 foram encomendadas em 2009. E em julho de 2024 a compra de outros 12 helicópteros foi aprovada pelo Ministério da Defesa.

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O exército americano já sinalizou que pretende substituir o modelo até 2030. Em 2019, lançou um programa de desenvolvimento para futuros helicópteros, e tanto a Bell (da família Huey) quanto uma joint venture entre Sikorsky e Boeing participaram do desafio. O vencedor foi o modelo V-280 Valor, da Bell, e um contrato para o desenvolvimento de protótipos foi firmado em 2022. O contrato não determina que esse novo helicóptero será, de fato, usado como substituto no futuro. E a decisão do exército não afeta a adoção do UH-60 em outros braços das forças armadas.

Assista ao momento da colisão:

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