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EUA revogam vistos de funcionários do governo brasileiro por relação com Mais Médicos

Secretário de Estado americano, Marco Rubio afirmou que programa seria 'esquema de exportação de trabalho forçado'

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 ago 2025, 19h13 - Publicado em 13 ago 2025, 18h04

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs restrições e revogou vistos de funcionários do governo do Brasil e ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde por “cumplicidade com o esquema de exportação de mão de obra do regime cubano no programa Mais Médicos”, informou o Departamento de Estado nesta quarta-feira, 13.

Em publicação nas redes sociais, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou que o Mais Médicos seria um “esquema de exportação de trabalho forçado”, assim como um “golpe diplomático inconcebível de ‘missões médicas’ estrangeiras”.

https://x.com/SecRubio/status/1955735248744177941

O Departamento de Estado não informou quantas autoridades foram sancionadas, mas comunicou que revogou os vistos de Mozart Júlio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde, vistos pela agência como fundamentais na implementação do Mais Médicos.

Desde 2019, o Departamento de Estado dos EUA classifica as missões médicas de Cuba como “trabalho forçado”. Há relatos de médicos cubanos que desertaram da missão e em seguida processaram a Opas, alegando que a organização se beneficiou de um esquema no qual o governo cubano embolsava cerca de 85% dos salários pagos pelo Brasil.

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As sanções, segundo o Departamento de Estado, se dão por causa do envolvimento de Cuba no programa, que já que a presença de médicos cubanos no Brasil gerou divisas à Venezuela. Segundo Washington, as autoridades sancionadas teriam usado a Opas como intermediária para “driblar sanções americanas a Cuba e, conscientemente, pagar ao regime cubano o que era devido aos profissionais de saúde cubanos”.

Entre os anos de 2013 e 2018, cerca de 8 mil médicos cubanos trabalharam no Brasil em razão de um acordo entre os países para prestar serviços em áreas remotas do Brasil. Em 2023, com o retorno de Lula ao Planalto, houve um relançamento do programa, que conseguiu dobrar o número de profissionais: de 13.000 para os 26.700 atuais. No mesmo ano, houve ainda a ampliação de vagas para territórios como municípios da Amazônia Legal.

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