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Governo Trump oferece bônus de até R$ 260 mil para recrutar novos agentes de deportação

Para dobrar efetivo do ICE, polícia de imigração, e cumprir meta de expulsões, campanha também oferece perdão de dívidas e aposentadoria turbinada

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 ago 2025, 17h01

Em novo aperto do cerco contra a imigração irregular, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump lançou nesta semana uma campanha de recrutamento para expandir a força do ICE, a temida polícia de imigração americana.

Com objetivos de dobrar o efetivo da agência para 10 mil homens, o governo passou a oferecer bônus de até US$ 50 mil (cerca de R$ 260 mil), perdão de dívidas estudantis e até aposentadoria com benefícios estendidos. Tudo para impulsionar o número de deportações e alcançar a ambiciosa meta de 1 milhão de expulsões por ano.

Nos primeiros seis meses da nova gestão, cerca de 150 mil pessoas foram deportadas, de acordo com dados obtidos pela emissora americana CBS News. Caso mantido esse ritmo, o total anual ficaria em torno de 300 mil — um terço da meta anunciada.

Megapacote e campanha patriótica

A iniciativa faz parte do pacote de US$ 165 bilhões (R$ 914,5 bilhões) aprovado no novo orçamento do Departamento de Segurança Interna (DHS), o maior já destinado a uma força policial federal no país. Somente o ICE receberá US$ 76 bilhões (R$ 421,25 bilhões) — valor dez vezes superior ao orçamento original da agência.

A campanha de recrutamento está sendo divulgada com forte apelo patriótico. Materiais publicitários remetem à estética de guerra, com cartazes no estilo da Segunda Guerra Mundial estampando frases como “A América precisa de você” e “Defenda a pátria”. Também aparecem imagens do presidente Trump, da secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, e do personagem nacionalista Tio Sam.

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Entretanto, nem todos defendem a ofensiva. Em entrevista à agência de notícias The Associated Press, Jason Houser, o ex-chefe de gabinete do ICE, alertou para o risco de contratações apressadas e mal supervisionadas, como ocorreu com a Patrulha de Fronteira nos anos 2000. “Se abrirem mão dos critérios de seleção, vão contratar gente despreparada, e muitos serão dispensados depois de pouco tempo”, disse.

Apesar da propaganda intensa, ainda não se sabe quantos americanos se candidataram às novas vagas.

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