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Geneticistas que estudaram ‘Código da Vida’ conquistam Nobel de Química

A francesa Emmanuelle Charpentier e a americana Jennifer Doudna tornaram-se a sexta e a sétima mulheres a vencer o prêmio desde 1901

Por Da Redação
Atualizado em 7 out 2020, 08h55 - Publicado em 7 out 2020, 08h45

As cientistas Emmanuelle Charpentier e Jennifer Doudna são as vencedoras do Prêmio Nobel de Química 2020 por reescrever o “Código da Vida” e “desenvolver um método para edição do genoma”, anunciou nesta quarta-feira, 7, a Academia Real das Ciências da Suécia, em Estocolmo.

As vencedoras descobriram uma das “ferramentas mais afiadas da tecnologia genética”: a tesoura genética CRISPR-Cas9, observou a Academia, ao anunciar sua decisão. Com eles, as pesquisadoras podem alterar o DNA de animais, plantas e microrganismos com altíssima precisão.

A francesa, de 51 anos, e a americana, 56, tornaram-se, assim, a sexta e a sétima mulheres a vencer o Nobel de Química desde 1901. O prêmio de Química é o último entre os prêmios científicos da rodada do Nobel, depois que o prêmio de Medicina foi divulgado na segunda-feira e o de Física ontem.

Charpentier é bioquímica e microbiologista especializada em vírus e uma das pesquisadoras mais inovadoras no campo da terapia gênica, que em 2002 estabeleceu seu próprio grupo de trabalho e tem se vinculado a diferentes universidades na Áustria e na Alemanha. Já Doudna é Ph.D. em Química Biológica e Farmacologia Molecular em Harvard, além de ser professora da Universidade da Califórnia em Berkeley, onde também dirige a Divisão de Bioquímica, Biofísica e Biologia Estrutural.

As tesouras genéticas CRISPR-Cas9 “revolucionaram as ciências da vida molecular, proporcionaram novas oportunidades para o melhoramento de plantas, estão contribuindo para terapias inovadoras contra o câncer e podem tornar realidade o sonho de curar doenças hereditárias”, acrescentou a academia sueca.

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Charpentier e Doudna investigaram o sistema imunológico de uma bactéria Streptococcus e “descobriram uma ferramenta molecular que pode ser usada para fazer incisões precisas no material genético, permitindo que o código da vida seja facilmente alterado”.

As duas bioquímicas receberem, em 2015, com o Prêmio Princesa das Astúrias de Investigação Científica e Técnica daquele ano por desenvolverem “uma tecnologia que permite editar genomas de forma simples e precisa, e manipular o DNA de plantas, animais e humanos”, destacou a instituição espanhola na ocasião.

Amanhã será anunciado o Nobel de Literatura, na sexta-feira o da Paz e a rodada premiação chegará ao fim na próxima segunda-feira, com o da Economia.

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(Com EFE)

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