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França deve ser firme contra ‘nova desordem mundial’ personificada por Musk, diz premiê

François Bayrou também citou recentes declarações de Donald Trump sobre intenções de anexar territórios soberanos, como Groenlândia e Canadá

Por Da Redação
14 jan 2025, 17h08

Em seu primeiro discurso no Parlamento francês, o primeiro-ministro François Bayrou disse nesta terça-feira, 14, que a França deve enfrentar com firmeza a “nova desordem mundial que ameaça todo o equilíbrio e todas as regras de defesa”, simbolizada por figuras como Elon Musk, aliado próximo de Donald Trump. O premiê centrista defendeu que o país reafirme sua posição no cenário global, enquanto lida com desafios internos, como a crise previdenciária e o endividamento.

“Precisamos confrontar essas ameaças globais e mostrar quem somos”, declarou Bayrou, citando as recentes declarações de Trump sobre supostas intenções de anexar territórios soberanos, como Groenlândia e Canadá. “A França deve expressar sua determinação”.

No entanto, o veterano já enfrenta uma batalha no cenário interno. Herdando um Parlamento fragmentado, Bayrou, o quarto primeiro-ministro em apenas um ano, assumiu a missão de reavaliar a controversa reforma previdenciária de 2023, que aumentou a idade de aposentadoria de 62 para 64 anos. Ele disse que havia “decidido colocar essa questão de volta na mesa”, reabrindo conversas com sindicatos e empregadores, mas advertiu que, “se nenhum acordo for alcançado, a lei permanecerá como está.”

Além disso, Bayrou disse ao Parlamento francês que lidar com a dívida pública da França, que ele descreveu como uma “espada de Dâmocles”, é essencial.

Nenhuma política de recuperação e reconstrução pode ser feita se não levar em conta nosso superendividamento e se não estabelecer o objetivo de contê-lo e reduzi-lo”, disse. 

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Entre as propostas apresentadas, Bayrou defendeu o controle mais rigoroso da imigração e maior representação proporcional nas eleições parlamentares.

Assim como seu antecessor, o direitista Michel Barnier , que durou apenas três meses no cargo, Bayrou não tem maioria na Assembleia Nacional e sabe que precisará negociar com parlamentares oposicionistas para evitar o mesmo destino de Barnier.

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