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Black das Blacks: VEJA com preço absurdo

Expectativa de conversa entre Lula e Trump marca semana do tarifaço

Em evento do PT, presidente brasileiro sinalizou que há espaço para negociações com o americano desde que os EUA respeitem princípio da soberania

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 ago 2025, 09h50

A expectativa de diálogo entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, marca esta semana, que começa sob o fantasma do tarifaço americano, que taxará em 50% os produtos brasileiros, a ser implementado nesta quarta-feira, 6. Em evento do Partido dos Trabalhadores (PT) neste domingo, 3, Lula sinalizou que há espaço para negociações com o americano desde que os EUA respeitem a soberania brasileira.

“O governo tem que fazer aquilo que ele tem que fazer. Por exemplo, nessa briga que a gente está fazendo agora, com a taxação dos Estados Unidos, eu tenho um limite de briga com o governo americano”, disse ele, continuando mais tarde: “Nós não queremos confusão. Então, quem quiser confusão conosco, pode saber que nós não queremos brigar. Agora não pensem que nós temos medo. Não pensem.”

“O que nós queremos, nós estamos trabalhando, nós vamos ajudar as nossas empresas, nós vamos defender os nossos trabalhadores e vamos dizer o seguinte, quando quiser negociar, as propostas estão na mesa”, acrescentou em outro momento.

O petista já havia usado as redes sociais na última sexta-feira, 1, para mandar um recado à administração Trump: “Sempre estivemos abertos ao diálogo”, escreveu, mas adiantou: “Quem define os rumores do Brasil são os brasileiros e suas instituições”. Na ocasião, ele também informou que está “trabalhando para proteger a nossa economia, as empresas e os nossos trabalhadores, e dar as respostas às medidas tarifárias do governo norte-americano”.

+ Lula defende cautela em conversa com Trump: ‘Tenho limite de briga’

Tensões em alta

As tensões entre Brasil e EUA atingiram o ápice na semana passada, quando Trump sancionou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela “caça às bruxas” ao ex-presidente Jair Bolsonaro e assinou um decreto que implementa as tarifas de 50% contra o Brasil. Para ampliar o cerco contra Moraes, o republicano acionou a Lei Magnitsky, usada para punir estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos ou de corrupção em larga escala.

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Para além da parte da história que envolve Bolsonaro, Moraes também virou alvo da Casa Branca devido ao que chama de “censura” a conteúdos publicados pela plataforma de vídeos online Rumble e da Trump Media, empresa do presidente Trump. Ambas acusam o ministro de violar a Primeira Emenda da Constituição americana, que garante a liberdade de expressão, ao ordenar a remoção de contas de influenciadores brasileiros de direita na plataforma.

As remoções ocorreram no âmbito do inquérito das fake news do STF contra perfis que espalham desinformação. Antes disso, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, já havia cancelado os vistos do ministro do STF, seus familiares e aliados. Moraes, no entanto, estava com o visto americano vencido há dois anos e não havia optado pelo processo de renovação.

Em junho, Trump publicou uma carta endereçada a Bolsonaro, reforçando críticas à Justiça brasileira e um suposto “regime de censura”. Segundo escreveu, o governo brasileiro realiza “ataques à liberdade de expressão, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos”. O líder americano também pediu o fim “imediato” do julgamento do ex-presidente brasileiro.

Bolsonaro está inelegível por 8 anos, por duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral, por abuso de poder e uso indevido de meios de comunicação, ao atacar as urnas eletrônicas durante a eleição de 2022, sem provas concretas.

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