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Ex-Super-Homem revela que virou agente do ICE para apoiar deportações de Trump

Dean Cain, que interpretou o herói em filme dos anos 1990, é xerife-adjunto e foi convencido por propaganda de recrutamento da polícia de imigração

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 ago 2025, 08h40

Dean Cain, que deu vida ao Super-Homem em filme dos anos 1990, anunciou que se juntou ao ICE, a polícia de imigração dos Estados Unidos, com objetivo de apoiar a agenda de deportações em massa do presidente americano, Donald Trump. O anúncio foi feito na noite de quarta-feira 6, durante entrevista à emissora conservadora Fox News.

A agência federal intensificou agressivamente as operações desde o retorno de Trump à Casa Branca em janeiro e recentemente recebeu US$ 75 bilhões (quase R$ 410 bilhões, na cotação atual) em financiamento extra para, entre outros projetos, contratar mais 10 mil agentes até 2029.

Em entrevista à Fox News, Cain declarou que decidiu se juntar ao ICE após ver seus vídeos de recrutamento, um dos quais compartilhou em sua conta do Instagram na terça-feira.

“Sou um xerife-adjunto e um policial da reserva – eu não fazia parte do ICE, mas depois que publiquei isso, a coisa ficou maluca”, disse o ex-ator. “Então, agora conversei com alguns funcionários do ICE e serei empossado como agente o mais rápido possível.”

Questionado sobre o que o inspirou a se filiar ao órgão, Cain afirmou: “Este país foi construído com patriotas se manifestando, seja por popularidade ou não, e fazendo a coisa certa. Eu realmente acredito que essa é a coisa certa.”

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“Temos um sistema de imigração falido. O Congresso precisa consertá-lo, mas, nesse ínterim, o presidente Trump se candidatou com base nisso. Ele está cumprindo com isso. Foi nisso que as pessoas votaram. Foi nisso que eu votei e ele vai levar isso até o fim, e eu farei a minha parte e ajudarei a garantir que isso aconteça”, completou.

Cain, que interpretou o Super-Homem ao lado de Teri Hatcher como Lois Lane em Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman, disse esperar que outros se juntassem a ele. “Estou me esforçando. Espero que vários outros ex-oficiais, ex-agentes da ICE, se voluntariem e que alcancemos essas metas de recrutamento imediatamente, ajudando a proteger este país”, declarou.

Intensificação das operações

O ICE vem realizando operações anti-imigração sem precedentes nos Estados Unidos desde a posse de Trump, com a meta de deter um mínimo de 3 mil pessoas por dia. Embora a agência diga que o foco são imigrantes ilegais com histórico criminal, qualquer um nas proximidades cai na rede – gente sem documento, com status legal de residência e até mesmo com cidadania americana.

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As ações da ICE geraram protestos massivos na Califórnia, que se espalharam por todo o país. Em resposta, o governo Trump orientou que manifestantes (ou qualquer pessoa) que filmem ou interfiram de qualquer forma às operações sejam presos.

Cain foi manchete recentemente por chamar o mais recente filme do Super-Homem de “woke”, o termo guarda-chuva que os conservadores usam para rebaixar todo tipo de progressismo, depois que o diretor James Gunn descreveu o personagem como um imigrante, por ter vindo aos Estados Unidos do planeta Krypton. “Quão woke Hollywood vai tornar esse personagem? O quanto a Disney vai mudar sua Branca de Neve? Por que eles vão mudar esses personagens para que eles se adaptem à época?”

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