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Ex-fuzileiro naval americano acusado de treinar Exército chinês será extraditado aos EUA

Daniel Duggan está em uma prisão de segurança máxima na Austrália há mais de dois anos e enfrenta acusações de tráfico de armas e lavagem de dinheiro

Por Da Redação
23 dez 2024, 12h14

A Austrália aprovou nesta segunda-feira, 23, a extradição de um ex-fuzileiro naval dos Estados Unidos acusado de treinar pilotos militares chineses e violar da lei de controle de armas americana. Daniel Duggan, de 55 anos, que está em uma prisão de segurança máxima na Austrália há mais de dois anos, será entregue às autoridades americanas no início de 2025 após uma decisão do secretário de Justiça australiano, Mark Dreyfus.

Duggan é acusado de traficar armas e lavar dinheiro através do suposto treinamento de pilotos militares chineses para pousos em porta-aviões, há mais de uma década. Ele nega as acusações, alegando que as autoridades dos EUA estavam cientes de suas atividades.

“O Sr. Duggan teve a oportunidade de fornecer representações sobre o motivo pelo qual ele não deveria ser entregue aos Estados Unidos. Ao chegar à minha decisão, levei em consideração todo o material à minha frente”, disse Dreyfus em um comunicado nesta segunda-feira.

Prisão de Duggan

Duggan foi preso em uma cidade rural australiana no estado de Nova Gales do Sul em outubro de 2022, após voltar da China, onde morava desde 2014.

As acusações contra o piloto giram em torno de uma escola de voo na África do Sul, onde Duggan trabalhou como instrutor de voo há mais de 12 anos.

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Os advogados de Duggan argumentam que não há evidências de que os pilotos chineses que ele treinou eram militares, e que ele não era mais cidadão americano na época dos supostos crimes, visto que renunciou à sua cidadania americana em 2016 na embaixada dos EUA em Pequim.

Se condenado, Duggan pode enfrentar uma sentença de prisão de até 65 anos.

A Austrália chegou a endurecer as leis que impediam pessoas ligadas ao setor da Defesa de treinar “certos militares estrangeiros” em resposta ao caso Duggan e a uma investigação sobre outro piloto que trabalhava na mesma escola de voo da África do Sul. 

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