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EUA: eleição na Venezuela é ‘um passo para ditadura’

O governo americano ameaça adotar novas sanções contra o regime de Nicolás Maduro após a Constituinte

Por AFP 30 jul 2017, 20h22

A embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, disse neste domingo, 30, que a Venezuela está dando “um passo para a ditadura” ao realizar a eleição dos membros da Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro.

“A eleição fraudulenta de Maduro é outro passo para a ditadura. Não aceitaremos um governo ilegítimo. O povo venezuelano e a democracia vão prevalecer”, tuitou Nikki, ao comentar a eleição.

https://twitter.com/nikkihaley/status/891768738239979522

Retaliação

Na última quarta-feira, 26, os Estados Unidos anunciaram a adoção de sanções econômicas contra 13 funcionários e ex-funcionários do governo da Venezuela por minarem a democracia, participarem de atos de violência e de corrupção. Na lista, está a presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena.

Esse foi o terceiro pacote de sanções aplicado por Washington contra venezuelanos. Em fevereiro, incluiu o vice-presidente e um assessor e, em maio, congelou bens de oito juízes do Tribunal Supremo de Justiça.

Há uma semana, o presidente Donald Trump já havia ameaçado adotar sanções “fortes e rápidas”, caso o governo de Caracas levasse adiante seu plano de realizar uma Assembleia Constituinte.