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EUA cancelam US$ 400 mi para Universidade de Columbia por acusações de antissemitismo

Decisão está relacionada aos protestos contra a guerra em Gaza

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 mar 2025, 16h10 - Publicado em 7 mar 2025, 16h03

O governo dos Estados Unidos cancelou nesta sexta-feira, 7, US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões) em bolsas e contratos para a Universidade de Columbia, em Nova York, por “inação diante do assédio persistente contra estudantes judeus”. A decisão está relacionada aos protestos contra a guerra na Faixa de Gaza.

As manifestações, muitas delas pró-Palestina, tomaram conta dos campi de uma gama de universidades americanas entre abril e maio do ano passado. Em declarações anteriores, a universidade destacou que estava comprometida em combater o preconceito contra judeus no campus. Mas, ao longo dos protestos, também foram relatados casos de islamofobia.

Em comunicado conjunto, o Departamento de Justiça, o Departamento de Educação e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos afirmaram que o bloqueio desse montante foi retirado dos US$ 5 bilhões em subsídios comprometidos com a Columbia.

“Cancelar esses fundos dos contribuintes é nosso sinal mais forte até agora de que o governo federal não fará parte de uma instituição educacional como a Columbia, que não protege estudantes e funcionários judeus”, disse Leo Terrell, que lidera a força-tarefa antissemitismo do Departamento de Justiça.

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Caos no campus

Em maio do ano passado, a Columbia anunciou o cancelamento sua cerimônia de formatura, devido às semanas de ruidosos protestos estudantis. Ao invés disso, programou eventos menores e separados para cada uma de suas 19 faculdades, fora do campus principal, que estava em situação de quase lockdown. Uma semana antes, a polícia de Nova York realizou uma intervenção durante uma manifestação pró-Palestina e prendeu mais de 100 alunos dentro e ao redor da universidade.

Especialmente na Universidade de Columbia, a forma como a reitoria tem lidado com os manifestantes pró-Palestina, inclusive chamando a polícia para interromper protestos e fazer mais de 200 detenções em dois dias separados, produziu profunda indignação entre muitos estudantes e professores. Autoridades da instituição ficaram preocupadas que a formatura, um evento destinado a unir o campus, o dividisse ainda mais.

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