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EUA alertam para ‘consequências’ contra quem cruzar fronteira ilegalmente

Comunicado acontece em meio ao fim do Título 42, que permitia a expulsão de pessoas indocumentadas sem que tivessem a chance de pedir asilo

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 Maio 2023, 17h25 - Publicado em 15 Maio 2023, 19h06

Autoridades dos Estados Unidos disseram nesta segunda-feira, 15, que “consequências mais duras” serão aplicadas aos imigrantes que cruzarem ilegalmente a fronteira do país com o México. O comunicado acontece em meio ao fim do Título 42, que permitia a expulsão de pessoas indocumentadas sem que tivessem a chance de pedir asilo, e a promulgação de medidas mais rígidas pelo governo de Joe Biden, presidente americano.

Em vigor desde 2020, o Título 42 foi decretado pelo ex-presidente Donald Trump como medida sanitária de combate à pandemia de Covid-19, tendo continuidade durante a administração de Biden. Segundo Blas Nunez-Neto, do Departamento de Segurança Interna, o número diário de imigrantes pegos atravessando ilegalmente caiu pela metade, alcançando 5.000 pessoas, desde que a decisão foi revogada na última sexta-feira.

“Estamos processando as pessoas de forma segura, ordenada e humana, e entregando rapidamente as consequências àqueles que não estabelecem uma base legal para permanecer nos Estados Unidos”, disse em entrevista telefônica a jornalistas.

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Com o fim da medida, Biden implementou novas formas de regulação de entrada no país. Autoridades americanas passaram a recusar pedidos de asilo de pessoas que não tenham procurado abrigo em um dos países cruzados durante a viagem ou que não tenham realizado a inscrição online no CBP One, o novo aplicativo do governo.

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“Eles agora enfrentam consequências mais duras na fronteira, incluindo uma proibição mínima de cinco anos na reentrada e o potencial de serem processados ​​criminalmente se tentarem novamente”, explicou Nunez-Neto.

A rede de repressão à imigração ilegal se estende, ainda, para os territórios do México e da Guatemala, que reforçaram a fiscalização nas suas fronteiras, bem como os dos Panamá e da Colômbia, responsáveis por reprimir as redes de contrabando. No início de março, o porta-voz do Ministério Público guatemalteco, Moisés Ortiz, informou que o país impediu a travessia de 283 imigrantes ilegais aos Estados Unidos.

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A mudança na regulação gerou uma onda de preocupação entre funcionários da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA de que a extinção do Título 42 ocasionaria um fluxo ainda mais intenso de indocumentados. Na última semana, as instalações da Alfândega ficaram sobrecarregadas, com 28.000 imigrantes sob custódia.

No início do mês, a presença militar na divisa entre México e Estados Unidos, que já conta com 2.700 soldados da Guarda Nacional, foi incrementada com a chegada de 1.500 militares da ativa. Cerca de 2.400 pessoas foram deportadas para o México, incluindo cubanos, nicaraguenses e venezuelanos desde sexta-feira.

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