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Enfermeira é condenada à prisão perpétua por matar cinco bebês na Argentina

Brenda Cecilia Agüero também foi considerada culpada por tentar assassinar outros oito recém-nascidos com injeções letais

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 jun 2025, 13h32

Uma enfermeira argentina foi condenada na quarta-feira, 18, à prisão perpétua pelo assassinato de cinco recém-nascidos e pela tentativa de matar outros oito no Hospital Materno Neonatal da província de Córdoba, a cerca de 700 quilômetros de Buenos Aires. Os crimes ocorreram entre março e junho de 2022.

Segundo o tribunal, Brenda Cecilia Agüero, de 30 anos, utilizava insulina e potássio retirados dos chamados “carrinhos de emergência” — usados em situações críticas e sem controle de estoque — para aplicar doses letais em bebês saudáveis, poucas horas após o parto. A sentença classificou os atos como homicídio qualificado por método insidioso, além de tentativa de homicídio reiterada.

De acordo com o Ministério Público, a prática se repetiu em diferentes ocasiões ao longo de três meses. Em dois dos casos com autópsia imediata, os peritos identificaram níveis de potássio “incompatíveis com a vida”. Em ao menos três outras situações, recém-nascidos apresentaram picos de insulina e sobreviveram graças a intervenções médicas.

Entre os bebês que não resistiram estão Francisco Calderón, Benjamín Bustamante, Ibrahim Guardia , Melody Molina e Angeline Rojas.

Presa desde agosto de 2022, Agüero negou todas as acusações durante o processo. Em seus depoimentos finais, afirmou estar “em paz” e culpou a imprensa por tê-la retratado como uma “assassina em série”.

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Além de Agüero, a ex-diretora do hospital, Liliana Asís, também foi condenada. A sentença, no entanto, absolveu o ex-ministro da Saúde da Província, Diego Cardozo, acusado dos crimes de ocultação, uma dupla acusação devido à gravidade do crime e à sua condição de funcionário público, como coautor. 

A condenação reavivou o caso de Lucy Letby, enfermeira britânica sentenciada à prisão perpétua em 2023 por matar sete bebês e tentar matar outros seis em um hospital de Chester, na Inglaterra, entre 2015 e 2016.

Letby chegou a ser presa duas vezes, em 2018 e 2019, mas foi libertada por falta de provas até que bilhetes encontrados em sua casa em 2020 levaram à sua prisão definitiva. Em um deles, ela escreveu: “Eu sou má, eu fiz isso. Eu os matei porque não sou boa o suficiente.”

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