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Em meio a esforços para encerrar guerra comercial, EUA e China assinam acordo

Pequim concordou em acelerar embarques de minerais raros, diz Casa Branca, mas continuará filtrando licenças de exportação

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 jun 2025, 07h59 - Publicado em 27 jun 2025, 07h52

Os Estados Unidos chegaram a um acordo com a China para ter acesso aos seus metais de terras raras, disse a Casa Branca na noite de quinta-feira 26, em meio a esforços para encerrar a guerra comercial entre as maiores economias do mundo.

O presidente americano, Donald Trump, havia dito antes que Washington assinou o pacto o com Pequim no dia anterior, sem fornecer detalhes adicionais, e que poderia haver um acordo separado em breve que “abriria” a Índia.

O governo chinês confirmou os detalhes do acordo nesta sexta-feira e reiterou que continuará, porém, a filtrar as licenças de exportação de itens controlados.

+ Trump diz que acordo comercial com China ‘está pronto’ e está sujeito à aprovação de Xi

Durante as negociações comerciais EUA-China em maio, em Genebra, Pequim se comprometeu a remover as retaliações não tarifárias impostas contra os Estados Unidos desde 2 de abril. Como parte de sua retaliação ao tarifaço americano, a China suspendeu exportações de uma ampla gama de minerais e ímãs essenciais, interrompendo cadeias de suprimentos essenciais para montadoras, fabricantes aeroespaciais, empresas de semicondutores e empreiteiras militares em todo o mundo.

“O governo e a China concordaram com um entendimento adicional para uma estrutura de implementação do acordo de Genebra”, disse um funcionário da Casa Branca na quinta-feira.

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O entendimento é “sobre como podemos implementar a aceleração dos embarques de terras raras para os Estados Unidos novamente”, disse o funcionário.

Pelo acordo original, em troca, os Estados Unidos devem voltar a permitir estudantes chineses estudem em universidades americanas.

A China mantém praticamente um monopólio sobre o fornecimento global de minerais de terras raras, tendo dominado a produção e o processamento nas décadas de 1990 e 2000. Eles consistem em 17 elementos metálicos, incluindo escândio, ítrio e os 15 lantanídeos, com propriedades únicas que os tornam essenciais em diversas tecnologias, da eletrônica à energia renovável. Algumas das terras raras extraídas em território chinês são utilizadas em equipamentos militares dos Estados Unidos, uma vulnerabilidade que foi exposta durante a guerra comercial.

Embora o acordo demonstre potencial progresso após meses de incerteza e interrupções em cadeias comerciais desde que Trump assumiu o cargo em janeiro, ainda há um longo caminho a ser percorrido até que os dois rivais econômicos fechem um acordo comercial final e definitivo.

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