Defesa dos EUA relata crise no fornecimento de armas à Ucrânia
Autoridades levantaram preocupação sobre capacidade dos estoques e fábricas de armamentos americanos de atender demandas da guerra contra a Rússia
Autoridades do Departamento de Defesa dos Estados Unidos relataram, nesta quinta-feira, 17, escassez nos estoques de armas disponíveis para transferência para a Ucrânia.
De acordo com informações da rede de notícias CNN, oficiais afirmaram que os estoques de alguns sistemas bélicos de ponta e munições estão “diminuindo” após quase nove meses de fornecimento para Kiev.
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Entre os itens em escassez estão a munição de artilharia de 155 mm e os mísseis antiaéreos Stinger disparados de ombro, disseram as fontes da mídia estadunidense. Há também uma preocupação sobre a falta de diversos tipos de mísseis, embora os EUA tenham se movido para aumentar a produção desses e de outros sistemas.
A pressão sobre os estoques de armas e a capacidade industrial de Washignton em atender à alta demanda da guerra é um dos principais desafios enfrentados pelo governo de Joe Biden.
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Sem estarem envolvidos diretamente em uma guerra há décadas, os Estados Unidos não fabricaram a quantidade de material necessária para sustentar um conflito duradouro e de alta intensidade.
Desde o início do conflito, o país envia continuamente bilhões de dólares em armas à Ucrânia para apoiar sua luta contra a Rússia.
Apesar dos temores de escassez, oficiais de defesa enfatizaram que a crise não está afetando a prontidão dos americanos, já que as armas enviadas não vêm da reserva de defesa própria.