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Covid-19: Moscou prorroga confinamento para até 31 de maio

Com pelo menos 92.600 casos confirmados, a capital responde por mais de 50% dos enfermos em toda a Rússia, que alcançam 177.000

Por Da Redação
7 Maio 2020, 18h10

A prefeitura de Moscou, o epicentro dos surtos da Covid-19 na Rússia, anunciou nesta quinta-feira, 7, a prorrogação das medidas de confinamento para 31 de maio. Embora a capital russa tenha confirmado pouco mais de 92.600 casos até esta quinta-feira, equivalente a mais de 50% dos enfermos em todo o país, o prefeito, Serguei Sobianin, disse que o número verdadeiro de casos deve ser cerca de três vezes superior.

“As restrições temporárias ao funcionamento do comércio, restauração pública, serviços, cultura, educação, esportes e outras indústrias não produtivas, bem como o regime de auto-isolamento dos cidadãos, serão estendidas até 31 de maio”, publicou Sobianin em seu site oficial. “Ainda é muito cedo para abrir restaurantes, teatros e instalações esportivas”, acrescentou o prefeito.

Como Sobianin planejava, porém, o governo municipal começará a flexibilizar as regras de isolamento social a partir de terça-feira, 12, quando serão retomadas as atividades parcialmente nos setores industrial e da construção civil, que empregam cerca de 500.000 trabalhadores. “Em particular, retomaremos a construção de estradas, escolas, jardins de infância e outras instalações necessárias para a cidade”, explicou o prefeito.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, apoiou na quarta-feira 6 o plano de Sobianin e orientou os governos regionais a desenvolverem projetos para a retomada das atividades não essenciais. Em meio à reabertura parcial dos setores da indústria e da construção civil, será obrigatório o uso de máscaras e luvas no transporte público na capital russa.

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“A partir de 12 de maio, as regras nos transportes públicos serão mais rígidas: as pessoas terão que usar máscaras e luvas”, disse Sobianin. 

Com exceção dos funcionários de supermercados, farmácias e outras atividades essenciais já autorizadas a trabalhar, o restante dos 12 milhões de habitantes de Moscou estão permitidos a sair de casa apenas para fazer compras e ir ao médico desde 28 de março.

Segundo o jornal russo The Moscow Times, a capital russa sozinha responde por mais de 50% dos 177.000 casos da Covid-19 em toda a Rússia reportados à Organização Mundial da Saúde (OMS) até esta quinta-feira.

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Embora apenas cerca de 92.600 casos tenham sido confirmados pelas autoridades municipais da capital, Sobianin disse, segundo o Moscow Times, que o número verdadeiro de enfermos está em torno de 300.000, ou seja, 2% de toda a população moscovita.

O jornal americano The New York Times estima que a Rússia seja o quinto país em todo o mundo mais atingido pela pandemia em número de casos.

Os russos ultrapassaram em 27 de abril a China em número de casos reportados à OMS após ter anunciado 12.559 novos enfermos em 24 horas — um crescimento de 287% em relação à média dos cinco dias anteriores. A China, até esta quinta-feira, contabilizou 84.000 casos da Covid-19.

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Em relação aos casos letais, os russos contabilizaram apenas cerca de 1.600 mortes, segundo o New York Times — o Brasil, em comparação, já passou de 8.500 mortos, segundo o Ministério da Saúde.

(Com AFP)

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