Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Coronavírus: EUA chegam a 33 milhões de desempregados em 7 semanas

País registrou mais 3,169 milhões de novos pedidos de seguro-desemprego na última semana

Por Da Redação Atualizado em 7 Maio 2020, 11h21 - Publicado em 7 Maio 2020, 10h13

O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira, 7, que registrou mais 3,169 milhões de novos pedidos de seguro-desemprego na última semana, elevando a 33,48 milhões o número de desempregados desde que a pandemia de coronavírus começou a se espalhar pelo país, na segunda quinzena de março. 

Embora ainda se mantenha altíssimo, o número ficou abaixo do registrado nas cinco semanas anteriores. A contagem de duas semanas atrás, até 25 de abril, foi revisada nesta quinta de 3,839 milhões para 3,846 milhões de solicitações do auxílio governamental. O pico de novos pedidos chegou a 6,8 milhões de pessoas no fim de março. Segundo informações do jornal americano The New York Times, em vários estados do país mais de 25% dos trabalhadores estão sem emprego.

Os dados sustentam as visões de economistas de uma retração duradoura da economia, afetada pelas paralisações devido ao combate ao coronavírus. A economia americana encolheu no primeiro trimestre no ritmo mais forte desde a crise de 2007-2009. Na última quarta-feira 6, o governo anunciou o fechamento recorde de 20,2 milhões de postos de trabalho no setor privado em abril.

Antes da Covid-19, os Estados Unidos mantinham uma invejável taxa de desemprego de 3,6% – a menor em 51 anos. O porcentual é considerado entre economistas como “pleno emprego”. Na próxima sexta-feira, 8, o governo divulgará o relatório de empregos de abril, e é provável que a taxa de desempregados gire em torno de 16%, a mais alta desde a Grande Depressão na esteira da crise de 1929.

Continua após a publicidade

Com as políticas de distanciamento social e confinamento adotadas pelos governos estaduais, diante da disseminação da epidemia pelo país, a economia americana afundou. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê recuo de 5,9% da atividade econômica dos Estados Unidos em 2020. O mundo, alerta o FMI, enfrentará uma situação pior do que a vivenciada na Grande Depressão, na década de 1930.

Especialistas ainda afirmam que os números não capturam a completa magnitude dos danos no mercado de trabalho, pois muitas pessoas ainda empregadas tiveram cortes nos salários. Projeta-se que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA esteja se contraindo no atual trimestre de abril a junho a uma taxa anual chocante de 40%.

Os Estados Unidos, país mais atingido pela pandemia, já contabilizam mais de 73.095 mortos, sendo que 2.037 falecimentos foram registrados entre a terça e esta quarta, com um total de 1.227.430 infectados. A seguir estão a Grã-Bretanha (30.076 óbitos), Itália (29.315), Espanha (25.857) e França (25.809).

Continua após a publicidade

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) alertou que mais da metade dos 3,3 bilhões de trabalhadores em todo o mundo correm o risco de perder seus meios de subsistência durante este segundo trimestre.

ASSINE VEJA

Moro fala a VEJA: ‘Não sou mentiroso’
Moro fala a VEJA: ‘Não sou mentiroso’ Em entrevista exclusiva, ex-ministro diz que apresentará provas no STF das acusações contra Bolsonaro. E mais: a pandemia nas favelas e o médico brasileiro na linha de frente contra o coronavírus. Leia nesta edição. ()
Clique e Assine

(com agências Reuters e AP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.