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Conselho de Segurança da ONU aprova plano de Trump para Gaza

A medida foi aprovada por 13 votos a favor, 0 contra e 2 abstenções, da Rússia e da China

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 nov 2025, 19h36 - Publicado em 17 nov 2025, 19h24

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou nesta segunda-feira, 17, o plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para Gaza. O texto prevê a criação de um Conselho de Paz para governar o enclave por dois anos, apoiado por forças internacionais e por uma polícia palestina que será treinada pelo Egito. O órgão seria responsável por supervisionar a desmilitarização do grupo militante Hamas e a reconstrução do território.

A medida foi aprovada por 13 votos a favor, zero contra e 2 abstenções, da Rússia e da China.

O projeto é baseado no plano de 20 pontos do republicano, apresentado em setembro. A proposta de Trump é rejeitada por membros da coalização de extrema direita do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A ala linha-dura defende a continuação da guerra — em suspenso desde outubro devido ao acordo de cessar-fogo firmado pelos dois lados do conflito — até a tomada de controle total de Gaza e a eliminação completa do Hamas.

Em comunicado, o Hamas classificou o projeto de resolução como “perigoso” e uma “tentativa de submeter a Faixa de Gaza à autoridade internacional”. O grupo radical também rejeitou o desarmamento de Gaza ou qualquer cláusula que impedisse “o direito de resistência do povo palestino”. Os combatentes descartaram, ainda, a presença militar estrangeira no território, considerada por eles uma violação da soberania da Palestina.

+ Entenda os principais pontos do plano de paz de Trump para Gaza

A resolução

O Conselho de Paz (BoP, na sigla em inglês) — que, segundo o plano de Trump, será composto por líderes internacionais — cria uma “Força Internacional de Estabilização (ISF) temporária em Gaza, que seria mobilizada sob comando unificado”. A ISF atuaria em constante contato com o Egito, um mediador da guerra, e Israel.

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O documento alega que a ISF garantiria “o processo de desmilitarização da Faixa de Gaza, incluindo a destruição e a prevenção da reconstrução da infraestrutura militar, terrorista e ofensiva, bem como o desarmamento permanente de grupos armados não estatais”.

Há especulações sobre quais países contribuirão na ISF, incluindo Indonésia, Turquia e Egito, mas não há confirmação de quais deles, de fato, participariam da força de segurança. A minuta também indica que, enquanto as FSI “estabelecem controle e estabilidade”, os soldados israelenses se retirariam de Gaza “com base em padrões, marcos e prazos vinculados à desmilitarização”. Trata-se de uma meta desafiadora, já que não há um cronograma definido e dependeria do Hamas entregar suas armas.

Durante quase duas semanas de negociações sobre a resolução dos EUA, países árabes pressionaram os Estados Unidos a fortalecer trechos vagos sobre a autodeterminação palestina. O projeto foi revisado para esclarecer que, após a Autoridade Palestina — que governa partes da Cisjordânia — implementar reformas e após o avanço da reconstrução da devastada Faixa de Gaza, “as condições poderão finalmente estar reunidas para um caminho viável rumo à autodeterminação e à formação de um Estado palestino”.

Em declaração no domingo, 16, Netanyahu disse que a “oposição a um Estado palestino em qualquer território a oeste do rio Jordão permanece válida, existente e não mudou em nada”. Aliados ultradireitistas de Netanyahu, vitais para a sua permanência no poder, ameaçaram deixar a coalizão caso o premiê não rejeitasse a ideia de maneira contundente.

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