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‘Coletes amarelos’ se manifestam pelo décimo sábado consecutivo na França

Coletivo de franceses que protesta em todo o país desde meados de novembro contra a política social e fiscal do governo, que considera favorecer os ricos

Por AFP
Atualizado em 30 jul 2020, 19h57 - Publicado em 19 jan 2019, 09h44

Os “coletes amarelos” iniciaram nas ruas de Paris, pelo décimo sábado consecutivo, seus protestos contra o governo, apesar do debate nacional lançado pelo presidente Emmanuel Macron para debater as exigências desse movimento.

“Esperamos uma mobilização pelo menos igual à da semana passada”, declarou uma fonte da polícia.

No último sábado, pouco mais de 80.000 pessoas saíram para se manifestar em todo o país.

Eram 30 mil a mais do que em 5 de janeiro, mas menos do que os 280 mil que marcharam em 17 de novembro, quando esta onda de protesto social começou.

Em Paris, cerca de 5 mil policiais acompanharão a rota planejada pelos manifestantes, que esperam reunir um milhão de manifestantes para pedir a demissão de Macron.

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Durante a semana, presidente francês pediu um diálogo “sem tabus” ao abrir um grande debate nacional para tentar desativar os protestos dos “coletes amarelos”.

“Este debate está aberto a todos os temas (…) não deve haver tabus”, declarou Macron durante um encontro com 600 prefeitos e representantes locais em Grand Bourgtheroulde, um pequeno povoado da Normandia (noroeste).

Com este diálogo nacional o presidente tenta arrefecer as manifestações dos “coletes amarelos”, um coletivo de franceses que protesta em todo o país desde meados de novembro contra a política social e fiscal do governo, que considera favorecer os ricos.

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“Acho que podemos converter este momento que a França atravessa em uma oportunidade”, considerou o presidente de 41 anos.

Também reiterou o seu pedido para acabar com a “violência” que manchou alguns protestos. “A ira nunca trouxe soluções”, apontou.

Esta reunião marcou o início de dois meses de diálogo nacional que será estruturado em torno de quatro grandes temas: o sistema fiscal e a ação pública, o funcionamento do Estado e dos coletivos públicos, a transição ecológica e a democracia.

A tarefa de Macron será árdua para convencer os franceses, muitos dos quais não veem utilidade nesta discussão.

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Segundo uma pesquisa Elabe para a emissora BFMTV, divulgada na terça, 40% dos cidadãos querem participar das conversas, mas somente 34% consideram que ajudarão a sair da grave crise política que a França atravessa.

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