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Cinco pessoas ficam feridas após série de explosões na fronteira Colômbia-Venezuela

Acredita-se que grupo guerrilheiro colombiano Exército de Libertação Nacional (ELN) esteja por trás dos atentados

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 fev 2025, 13h53

Cinco pessoas ficaram feridas após uma série de ataques explosivos entre a noite de quarta-feira e esta quinta-feira, 20, na fronteira entre Colômbia e Venezuela. Acredita-se que o grupo guerrilheiro colombiano Exército de Libertação Nacional (ELN) esteja por trás dos atentados, que tiveram palco nas cidades de Villa del Rosario e Cúcuta, ambas situadas no departamento Norte de Santander, na Colômbia. 

Os explosivos foram implementados em uma praça de pedágio na rodovia internacional que liga Cúcuta a San Antonio del Táchira e em delegacias policiais. Entre os feridos, estão três trabalhadores do Instituto Nacional de Estradas (Invías) e dois seguranças da praça. Em resposta, o secretário de Segurança Cidadã do Norte de Santander, George Quintero, ofereceu uma recompensa de “até 100 milhões de pesos (cerca de US$ 25 dólares) para encontrar os responsáveis ​​pelos fatos violentos das últimas horas”.

Nesta manhã, um posto policial no Templo Histórico, e a Delegacia de Polícia de La Parada, em construção, foram atacados com tiros. Quintero definiu os atentados como “terroristas”, acrescentando: “Tudo aponta para o ELN”, citando que os guerrilheiros colocaram explosivos em estradas de Norte de Santander nos últimos dias.

Norte de Santander é um dos maiores focos do ELN, incluindo a região de Catatumbo, que há um mês testemunhou um ataque contra um grupo dissidente das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Na ocasião, 63 pessoas foram mortas e mais de 50 mil foram deslocadas. A onda de ataques levou o presidente colombiano, Gustavo Petro, a suspender as negociações de paz com os guerrilheiros, iniciadas no ano passado.

A política de paz de Petro reduziu as ações ofensivas das forças públicas contra grupos armados. Após pedidos do líder colombiano para que todos os ministros do governo abandonassem o cargo, Iván Velásquez, à frente da Defesa, renunciou. Na quarta-feira, o general da Força Aérea Pedro Sánchez foi nomeado para substituí-lo, sob críticas.

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Problemas na Guiana

A fronteira está agitada nos últimos dias. No início desta semana, a Força de Defesa da Guiana anunciou que seis soldados ficaram feridos após um confronto com uma suposta gangue venezuelana na fronteira entre os países. O tiroteio teve palco no Rio Cuyuni, Essequibo, região rica em petróleo que Caracas quer tomar para si.

Em comunicado, o Exército da Guiana afirmou que um transporte de suprimentos foi emboscado por membros de um “sindicato”, termo usado por gangues na região, a caminho da base principal em Eteringbang e Makapa.

“Após a troca de tiros, os agressores recuaram, mas não antes de vários membros das forças de segurança sofrerem ferimentos de bala”, disse a nota, acrescentando que novas tropas foram “mobilizadas para reforçar sua presença na área”.

O confronto ocorreu no 59º aniversário da assinatura do Acordo de Genebra, de 1966, quando a Guiana ainda não era independente. Na ocasião, Venezuela e Reino Unido reconheceram que havia uma disputa territorial na região, mas que seria resolvida de “maneira satisfatória para todas as partes”. A Guiana, por sua vez, rejeita o pacto e demanda à Corte Internacional de Justiça (CIJ) o reconhecimento de uma sentença que estabelece as fronteiras anuladas há quase seis décadas.

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