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Celac cancela reunião emergencial após fim da disputa EUA x Colômbia

Presidente de Honduras havia pedido encontro para discutir imigração após briga entre Trump e Petro por voos com colombianos deportados

Por Redação 29 jan 2025, 10h41

A presidente de Honduras, Xiomara Castro, cancelou a reunião de emergência da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) que havia chamado para esta quinta-feira, 30, após a resolução do impasse entre os Estados Unidos e a Colômbia sobre imigração. No domingo, os presidentes Donald Trump e Gustavo Petro entraram em disputa devido a voos com deportados colombianos expulsos do território americano.

Na presidência rotativa da Celac, a presidente hondurenha convocou o encontro urgente para discutir questões como imigração, alinhamento latino-americano e meio ambiente, após o governo Trump ameaçar a Colômbia com tarifas de 25% em resposta à recusa de Bogotá em receber seus cidadãos deportados dos Estados Unidos em aviões militares americanos.

A crise diplomática entre os dois países escalou, ainda, quando a Casa Branca afirmou que deixaria de emitir vistos para autoridades do governo colombiano. Após as ameaças, Petro inicialmente disse que responderia na mesma moeda, com taxa de 25% sobre produtos americanos, mas voltou atrás, concordando com os termos de Trump para a ação de deportação em massa, uma promessa de campanha.

Ameaça continua

O episódio durou menos de 24h. Na segunda-feira, dois aviões da Força Aérea colombiana decolaram de Bogotá com destino às cidades americanas de San Diego e de Houston e retornaram no dia seguinte à capital da Colômbia com quase 200 migrantes deportados.

Os Estados Unidos disseram que a taxação voltará a ser adotada se o governo colombiano não cumprir o acordo. Além disso, a retaliação sobre os vistos continua.

A Colômbia é o terceiro maior parceiro comercial dos americanos na América Latina. Já Washington é o maior parceiro comercial de Bogotá, em grande parte devido a um acordo de livre comércio de 2006, que gerou 33,8 bilhões de dólares em comércio bilateral em 2023 e um superávit comercial de 1,6 bilhão de dólares, de acordo com dados do Departamento do Censo dos Estados Unidos.

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