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Casal é condenado à prisão na Tunísia após beijo em público

Dupla foi condenada por "ato sexual, atentado ao pudor e ofensa aos bons costumes", além de desobediência e desacato a policiais

Por Da redação
8 out 2017, 13h01

Um tribunal tunisiano condenou a quatro e três meses de prisão, respectivamente, um franco-argelino e sua companheira tunisiana por se beijarem em público na saída de um restaurante em uma zona turística do norte da capital Túnis.

Segundo Ghazi Marbet, o advogado do homem, identificado como Nessie Ouadi, o casal foi considerado culpados por “ato sexual, atentado ao pudor e ofensa aos bons costumes”, além de desobediência e desacato a um funcionário público. No caso da acusada, que não foi identificada, também foi atribuído o delito de “estado de embriaguez na via pública”.

O casal foi parado pela polícia enquanto dava um beijo dentro de um veículo. “Os agentes começaram a gritar e a insultar o jovem, obrigando-o de forma violenta a descer do carro. Logo depois, revistaram o carro, inclusive as bagagens que estavam no porta-malas “, explicou o advogado.

Após ser conduzido à delegacia, cerca de 20 minutos mais tarde, um policial os comunicou que poderiam voltar para suas casas, mas o jovem francês exigiu os nomes e número de placa dos agentes envolvidos no caso, advertindo que comunicaria o ocorrido à sua embaixada. Uma advertência que, segundo o advogado, fez com que a situação saísse do controle.

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Mrabet denunciou, além disso, que os agentes cometeram irregularidades como negar o comparecimento de um advogado e o direito a uma ligação telefônica.

O incidente suscitou um grande debate público sobre as liberdades e seus limites em Túnis, e sobre o retrocesso na sociedade seis anos depois do triunfo da chamada “Revolução de Jasmim”, que acabou com a ditadura no país.

O fato causou comoção nas redes sociais e muitos questionaram os métodos das forças de segurança e denunciaram a existência de uma “polícia da moral” na Tunísia, assim como ocorre em outros países, como a Arábia Saudita.

(com agência EFE)

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