Caracas rompe acordo com Trinidad e Tobago por fazer exercícios militares com EUA
Venezuela havia assinado tratado de cooperação no setor de gás com nação vizinha em 2015; Destróier americano com mísseis aportou no país
A Venezuela rompeu nesta segunda-feira, 27, um acordo energético que mantinha com Trindade e Tobago após a pequena nação caribenha receber um destróier com mísseis guiados dos Estados Unidos para a realização de exercícios militares conjuntos.
O acordo de cooperação no setor de gás foi assinado entre Caracas e Porto Espanha em 2015. O ditador Nicolás Maduro suspendeu o contrato nesta terça sob a justificativa de que Trindade e Tobago, país insular localizado a poucos quilômetros da costa venezuelana, se juntar à “ameaça” das ações de Washington no Caribe.
“Aprovei a medida cautelar de suspensão imediata de todos os efeitos do acordo energético e de tudo o que foi acordado nessa matéria”, disse o líder chavista em seu programa de televisão.
Ele também lançou duras críticas à primeira-ministra de Trindade e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, chamando-a de uma “alcoviteira promotora da guerra por suas próprias fraquezas pessoais, físicas, mentais e morais”.
A chegada do destróier USS Gravely ocorre em meio à intensificação da incursão militar americanas no mar do Caribe e no Pacífico. O governo de Donald Trump ordenou ao menos uma dezena de ataques contra embarcações que supostamente levavam drogas, matando ao menos 43 pessoas, e colocou pressão sobre Maduro com a autorização de operações secretas da CIA na Venezuela.
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