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Câmera infravermelha captura teste inédito de nova arma a laser da Marinha dos EUA

Relatório afirma que Helios atingiu com sucesso um drone que simulava um míssil de cruzeiro sobre o mar

Por Redação Atualizado em 4 fev 2025, 17h33 - Publicado em 4 fev 2025, 14h42

A Marinha dos Estados Unidos testou sua nova arma a laser, a Helios, contra um alvo aéreo em movimento pela primeira vez no final do ano passado.

De acordo com o relatório anual da Diretoria de Testes Operacionais e Avaliação (DOTE) do Pentágono, divulgado na sexta-feira, 31, o sistema de Laser de Alta Energia e Deslumbramento Óptico Integrado e Vigilância (Helios, na sigla em inglês) atingiu com sucesso um drone que simulava um míssil de cruzeiro.

O disparo foi realizado pelo contratorpedeiro USS Preble, que já vinha realizando testes com a arma a laser desde 2022. O local e a data do disparo, no entanto, não foram divulgados. 

O teste teve como objetivo “verificar e validar a funcionalidade, desempenho e capacidade” do Helios, segundo o relatório. 

A imagem do disparo foi capturada por câmeras infravermelhas, já que os lasers são invisíveis em ambientes claros e só podem ser detectados se houver algo em suspensão no ar, como fumaça ou gelo seco.

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Uma representação do sistema Helios em ação a bordo de um contratorpedeiro da Marinha.
Uma representação do sistema Helios em ação a bordo de um contratorpedeiro da Marinha (Lockheed Martin/Divulgação)

O Helios começou a ser desenvolvido em 2018 pela gigante americana Lockheed Martin, uma das líderes no campo de armas a laser, mas o sistema se baseia em uma história muito mais longa de pesquisa e desenvolvimento de energia direcionada na empresa. Ele funciona como um designador de alvos e arma de ataque, mas seu alcance contra alvos ainda não ultrapassa os 8 quilômetros, um desempenho ainda fraco para uso naval.

Investimento em armas a laser

A Marinha dos EUA tem investido no desenvolvimento de armas a laser há mais de uma década, com duas famílias principais de armamento: o Helios, já instalado no USS Preble, e o Odin, um sistema menos potente voltado para ofuscar sensores de drones e mísseis, presente em oito destróieres. Além disso, há versões experimentais de maior potência em fase de testes.

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Apesar dos avanços, ainda existem alguns desafios para operar um laser. Condições atmosféricas podem prejudicar a precisão dos disparos, e a necessidade de manter o feixe de luz concentrado no mesmo ponto por tempo suficiente limita sua eficácia contra alvos velozes.

A urgência no desenvolvimento desse tipo de armamento cresceu devido à proliferação do uso de drones como armas após o início da guerra na Ucrânia, e ao alto custo para interceptar ataques no mar. A Marinha americana afirmou ter gastado mais de US$ 1 bilhão (quase R$ 6 bilhões) apenas em operações para derrubar mísseis e drones de rebeldes iemenitas no Mar Vermelho. 

Outras potências militares também vêm explorando essa tecnologia, incluindo China, Rússia, Reino Unido e Coreia do Sul. 

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