Brasileiros seguem fora da 5ª lista de estrangeiros que podem deixar Gaza
Mais 605 pessoas recebem autorização para atravessar a fronteira com o Egito; 34 cidadãos do Brasil aguardam liberação para saída pela passagem de Rafah
O governo do Egito voltou a publicar nesta terça-feira, 7, listas com nomes de cidadãos estrangeiros e com dupla nacionalidade autorizados a deixar a Faixa de Gaza, que tornou-se uma zona de guerra desde o ataque do grupo terrorista palestino Hamas contra Israel, há um mês, e subsequentes ataques aéreos israelenses.
Novamente, os brasileiros não foram incluídos na leva e precisarão aguardar uma nova lista. Segundo o embaixador Alessandro Candeas, do Escritório de Representação na Cisjordânia, há 34 brasileiros em Gaza aguardando liberação para saída pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito.
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A nova leva de autorizações inclui cidadãos da Alemanha (159), Romênia (104), Ucrânia (102), Canadá (80), França (61), Moldova (51), Filipinas (46) e Reino Unido (2).
Até o momento, 2.831 pessoas foram autorizadas a deixar a Faixa de Gaza em cinco listas diferentes.
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Na última sexta-feira, 3, o chanceler israelense, Eli Cohen, havia informado ao líder do Itamaray, Mauro Vieira, que os brasileiros deveriam ser autorizados a sair até esta quarta-feira, 8.
No entanto, o esquema parece ter sido atrasado porque no sábado 4 os egípcios fecharam a passagem de Rafah, em resposta a um ataque de Israel que atingiu um comboio de ambulâncias.
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Os veículos deixava um hospital da Cidade de Gaza rumo ao Egito, transportando feridos dos bombardeios de Tel Aviv contra o Hamas, para tratamento adequado. Segundo Israel, porém, informações de inteligência revelaram a suposta presença de terroristas nas ambulâncias.
Esse tipo de ataque é comumente condenado no direito humanitário internacional, e o Hamas afirma que civis morreram na operação.
Além dos 34 brasileiros que ainda aguardam na Faixa de Gaza, o Itamaraty já repatriou 1.410 nacionais e 3 bolivianos de Israel, além de 32 brasileiros que moravam na Cisjordânia, onde a violência está crescente.