Brasil vai repassar 100 mil euros para ajudar Moçambique
Mais de 750 mortes já foram confirmadas pela passagem do ciclone Idai no sudeste africano - 446 só em Moçambique, onde contagem de corpos ainda segue
Por Redação
26 mar 2019, 02h04
Crianças carregam galões de água entre escombros, após a passagem do ciclone Idai, na região de Chimanimani, fronteira entre o Moçambique e o Zimbábue - 22/03/2019 (Philimon Bulawayo/Reuters)
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O governo do Brasil, via Ministério das Relações Exteriores, confirmou, nesta segunda-feira 25, o repasse de 100 mil euros (equivalente a cerca de 436 mil reais na cotação atual) para apoiar o governo de Moçambique nos trabalhos de resgate e reconstrução emergenciais. A doação será feita por meio de fundo solidário a ser criado no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e será somada ao apoio anterior oferecido pelo governo brasileiro.
1/21 Enia Joaquin Luis, 11, acorda ao lado de sua irmã Luisa, 6, sob lençóis de plástico, para se proteger da chuva, em Beira Moçambique - 23/03/2019 (Yasuyoshi Chiba/AFP)
2/21 Mulheres esperam em fila para receber suprimentos da organização de assistência em desastres da África do Sul, Gift of the Givers, depois que a área foi isolada pelo ciclone Idai em Estaquinha, a cerca de 80 km a oeste de Beira, Moçambique - 26/03/2019 (Yasuyoshi Chiba/AFP)
3/21 Crianças esperam para receber alimentos em um supermercado local em Dondo, a cerca de 35 km ao norte de Beira, cidade que ficou destruída após passagem do ciclone Idai em Moçambique - 27/03/2019 (Yasuyoshi Chiba/AFP)
4/21 Maria Armando, 30, e seu filho Fernando Emmanuel, 5, se abrigam sob uma arquibancada em Buzi, Moçambique - 23/03/2019 (Yasuyoshi Chiba/AFP)
5/21 Menina recolhe flores artificiais dos escombros de um edifício destruído pelo ciclone Idai na Igreja Católica do Sagrado Coração, em Beira, Moçambique - 24/03/2019 (Yasuyoshi Chiba/AFP)
6/21 Garoto recebe alimentos em um centro de distribuição de um supermercado em Dondo, cerca de 35 km ao norte de Beira, cidade que ficou destruída após passagem do ciclone Idai em Moçambique - 27/03/2019 (Yasuyoshi Chiba/AFP)
7/21 Vista aérea da cidade de Beira, em Moçambique, atingida pelo ciclone Idai - 23/03/2019 (Mike Hutchings/Reuters)
8/21 Vista aérea da cidade de Beira, em Moçambique, atingida pelo ciclone Idai - 23/03/2019 (Mike Hutchings/Reuters)
9/21 Crianças carregam galões de água entre escombros, após a passagem do ciclone Idai, na região de Chimanimani, fronteira entre o Moçambique e o Zimbábue - 22/03/2019 (Philimon Bulawayo/Reuters)
10/21 Mulheres e crianças aguardam para receberem tratamento médico após a passagem do ciclone Idai, na cidade de Beira, em Moçambique - 23/03/2019 (Mike Hutchings/Reuters)
11/21 Homem empilha pedaços de metal arrancados de edifícios após a passagem do ciclone Idai na cidade de Beira, em Moçambique - 23/03/2019 (Mike Hutchings/Reuters)
12/21 Homem observa parte de ponte que foi levada após passagem de ciclone em Chimanimani, Zimbábue - 18/03/2019 (Philimon Bulawayo/Reuters)
13/21 Mulher tira selfie junto de destroços de ponte que atravessa o rio Umvumvu em Chimanimani, Zimbábue - 18/03/2019 (Philimon Bulawayo/Reuters)
14/21 Vacas são vista em ponte bloqueada em Chimanimani, Zimbábue - 18/03/2019 (Philimon Bulawayo/Reuters)
15/21 O ciclone que atingiu Moçambique e Zimbabue matou pelo menos 162 pessoas além de pessoas desaparecidas e muita destruição - 17/03/2019 (Deborah Nguyen/UN WFP/AFP)
16/21 Moradores e lojistas são vistos em meio à destruição provocada pela passagem do ciclone Idai em Beira, Moçambique - 17/03/2019 (Adrien Barbier/AFP)
17/21 Destruição provocada pela passagem do ciclone Idai na cidade da Beira, Moçambique - 17/03/2019 (Deborah Nguyen/UN WFP/AFP)
18/21 Moradores se protegem da chuva após a passagem do ciclone Idai na Beira, em Moçambique - 17/03/2019 (Adrien Barbier/AFP)
19/21 Destruição provocada pela passagem do ciclone Idai na cidade da Beira, Moçambique - 17/03/2019 (Deborah Nguyen/UN WFP/AFP)
20/21 Carro fica destruído após passagem do ciclone Idai em Beira, Moçambique - 17/03/2019 (Adrien Barbier/AFP)
21/21 Destruição provocada pela passagem do ciclone Idai na cidade da Beira, Moçambique - 17/03/2019 (Deborah Nguyen/UN WFP/AFP)
Dez dias após a passagem do ciclone Idai por Moçambique, Malauí e Zimbábue, os números de vítimas aumentam. Pelos últimos dados, morreram 446 pessoas em Moçambique, 259 no Zimbábue e 56 no Malauí. Para as agências humanitárias, o desastre em Moçambique tem semelhanças com as tragédias humanitárias do Iêmen e da Síria.
À medida que as águas das inundações baixam, mais corpos são descobertos e o número de mortos só em Moçambique pode estar acima da estimativa inicial de 1.000.
Autoridades e agências de ajuda temem mais mortes em decorrência do risco de cólera e outras doenças transmitidas pela água contaminada que está em várias áreas do país. A inundação criou um lago de 125 quilômetros de largura, devastando uma área antes ocupada por centenas de milhares de pessoas.
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