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Biden anuncia que vai concorrer à reeleição nos EUA

Idade do presidente americano, que terá 86 anos no final do segundo mandato caso seja reeleito, é uma das principais barreiras para sua indicação

Por Da Redação
25 abr 2023, 08h27

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira, 25, que vai concorrer à reeleição ao cargo em 2024. Ele concorrerá ao lado da atual vice-presidente, Kamala Harris.

A candidatura dos dois foi oficialmente protocolada nesta terça-feira. Na semana passada, Biden já havia dito que deveria se candidatar novamente. O anúncio oficial foi feito por meio de um vídeo de três minutos divulgado pela Casa Branca.

Nele, Biden pede aos eleitores mais tempo para “terminar o trabalho” que começou e que deixem de lado as preocupações pelo fato de ele ser um dos presidentes mais velhos da história do país. Uma pesquisa recente mostrou, contudo, que essa é uma das principais barreiras à sua candidatura.

Caso reeleito, o atual presidente terá 86 anos ao final do segundo mandato, o que está dividindo os democratas do país. Cerca de metade deles (44%) é contra a reeleição, segundo uma pesquisa Reuters/Ipsos realizada esta semana.

+ Os americanos não querem, mas Biden vai ser candidato mesmo assim

No anúncio oficial, o líder da Casa Branca disse ainda estar travando uma batalha pelo resgate da alma de seu país, um discurso que ele fez na primeira campanha, em 2020.

“Quando concorri à presidência há quatro anos, disse que estávamos em uma batalha pela alma da América. E ainda estamos”, disse ele no vídeo, intitulado “Liberdade”.

“A questão que enfrentamos é se, nos próximos anos, teremos mais liberdade ou menos liberdade. Mais direitos ou menos direitos. Eu sei qual quero que seja a resposta, e acho que você também”, disse ele no vídeo. “Não é hora de ser complacente. Por isso estou concorrendo à reeleição”, completou.

Biden enfrenta muitos outros obstáculos para uma reeleição. A campanha o forçará a equilibrar suas demandas diárias na Casa Branca com campanhas de arrecadação, bem como viagens para pressionar eleitores em vários swing states – estados americanos onde o voto pode pender tanto para o Partido Democrata, de Biden, quanto para o Partido Republicano, cujo principal candidato é o ex-presidente Donald Trump.

+ Biden revela orçamento de US$ 6,8 tri para 2023, dobrando poder do governo

Para enfrentar o périplo, o presidente dos Estados Unidos contará com o mesmo círculo interno de conselheiros que mantém desde sua campanha de 2020.

Embora tenha conseguido acalmar a maioria dos elementos inquietos de seu partido, Biden entra na corrida em território precário. Seus índices de aprovação pairam na casa dos 40%, caindo e permanecendo lá desde que ele presidiu a caótica e retirada dos soldados americanos do Afeganistão.

Historicamente, essa taxa de aprovação é semelhante à de vários de seus predecessores no terceiro ano de suas presidências – antes de terem um novo mandato negado. Barack Obama foi uma exceção.

A Casa Branca e conselheiros presidenciais ressaltam, por outro lado, a impopularidade dos possíveis oponentes de Biden, ou seja, Trump, cujos índices de aprovação geralmente são piores do que os dele. E o próprio Biden é conhecido por implorar aos americanos que o comparem “à alternativa – não ao Todo-Poderoso”.

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