Biden anuncia plano de estímulo econômico de US$ 1,9 trilhão
Intitulada ‘Plano de Resgate Americano’, proposta visa atender as demandas econômicas e de saúde urgentes dos EUA
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, apresentará nesta quinta-feira, 14, um plano de estímulo à economia norte-americana de 1,9 trilhão de dólares, que deseja colocar para votação no Congresso imediatamente após sua posse, em 20 de janeiro, revelaram dois assessores do alto escalão à agência AFP.
As fontes, que solicitaram anonimato, destacaram que o governo Biden pedirá a aprovação de um salário mínimo de 15 dólares por hora, um pouco mais do que o dobro do que é pago atualmente em nível federal. Este plano é ambicioso, mas possível, afirmaram.
A proposta do pacote, intitulado “Plano de Resgate Americano”, também inclui cheques de 1.400 dólares para as famílias, com uma série de disposições que entregam ajuda direta a famílias, empresas e comunidades americanas, e um foco principal na produção de vacinas e teste de coronavírus, à medida que a pandemia continua.
Os assessores, no geral, descreveram o pacote como medidas de emergência para atender às necessidades econômicas e de saúde imediatas do país, a ser seguido em fevereiro por um plano de ajuda mais amplo.
Além da mudança no salário mínimo, Biden também pedirá o aumento dos benefícios federais de desemprego. O valor pago passaria de 300 dólares por semana para 400 dólares por semana para milhões de americanos desempregados. Os benefícios seriam estendidos até setembro, evitando que milhões de pessoas percam o auxílio-desemprego em março, como ocorreria pela legislação atual.
O plano de democrata também expandiria a elegibilidade para os pagamentos de estímulo a famílias onde um dos pais é imigrante, assim como a filhos adultos declarados como dependentes. Ambas as categorias foram excluídas nos últimos pacotes de ajuda devido à oposição do Partido Republicano.
Uma grande expansão dos créditos fiscais também está presente na proposta, tanto para crianças quanto para trabalhadores de baixa renda. O plano ampliaria o crédito fiscal para crianças para 3.600 dólares por ano por criança com menos de seis anos de idade, bem como 3.000 dólares por ano para crianças menores de 17 anos.
(Com AFP)