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EUA: Senado confirma DeVos para Educação após desempate histórico

O vice-presidente Mike Pence decidiu em favor de Betsy DeVos, após o Senado se dividir nos votos de confirmação

Por Da redação
Atualizado em 7 fev 2017, 16h31 - Publicado em 7 fev 2017, 16h30

O Senado dos Estados Unidos confirmou nesta terça-feira a advogada Betsy DeVos para comandar a Secretaria de Educação do país, após empate com 50 votos contra e a favor. Pela primeira vez na história, o vice-presidente americano precisou desempatar a confirmação de um secretário, e Mike Pence decidiu em favor de DeVos.

O caso sem precedentes no Senado aconteceu após dois republicanos se recusarem a apoiar a indicação de Donald Trump, se somando aos 48 democratas contrários à advogada. Dessa forma, a responsabilidade da escolha fica para o vice-presidente, que também preside as sessões do Senado e tem direito ao voto de minerva.

O processo de confirmação de secretários costuma ser uma formalidade, independente de quem esteja no poder. A última vez em que uma indicação presidencial foi rejeitada aconteceu 1989, quando John Tower foi sugerido para secretário de Defesa.

Na esperança de convencer mais um republicano a discordar de Trump, democratas discursaram no Senado durante as últimas 24 horas. Eleitores dos dois partidos criticaram a indicação de DeVos, de 58 anos, por sua falta de experiência com educação, além de respostas embaraçosas durante a audiência de confirmação.

A advogada pareceu confusa ao responder questionamentos sobre o sistema educacional e mostrou desconhecer termos sobre a avaliação de performance nas escolas. DeVos virou piada quando sugeriu que alguns oficiais deveriam ter permissão para carregar armas em colégios, para o caso de precisarem se defender contra ursos.

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Nascida em uma família bilionária de Michigan, DeVos é uma das grandes doadoras do Partido Republicano e, há décadas, é ativista política na defesa de programas de voucher, que permitem que fundos públicos paguem matrículas em escolas particulares e religiosas. A advogada também defende as charter schools, sistema no qual escolas públicas recebem fundos do governo, mas são geridas por entidades privadas, por meio de um contrato.

Apesar do ativismo relacionado à educação, DeVos nunca ocupou um cargo público ou trabalhou efetivamente na área. Tanto ela quanto seus quatro filhos nunca estudaram em escolas públicas, fato também levantado por críticos democratas.

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