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Autoridades alemãs foram avisadas sobre autor do ataque a mercado

Suspeito do atentado a Magdenbug era entusiasta de políticas anti-imigração e dizia que ia praticar os ataques

Por Redação Atualizado em 22 dez 2024, 17h27 - Publicado em 22 dez 2024, 17h19

Autoridades do governo alemão foram alertadas sobre ameaças virtuais feitas pelo autor do ataque terrorista direcionado à feira de Magdenbug, na Alemanha, na última sexta-feira, 20. De acordo com informações do jornal britânico The Guardian deste domingo, 22, a ministra do Interior Nancy Faeser prometeu que os chefes dos serviços de inteligência serão interrogados por comissões parlamentares para esclarecer que medidas foram tomadas diante dos alertas recebidos.

Na última sexta, um médico psiquiatra de 50 anos, natural da Arábia Saudita e de nome Taleb al-Abdulmohsen, entrou de carro dentro da feira de Natal da cidade de Magdenburg, cidade a pouco mais de 150 quilômetros de Berlim, com o objetivo de atropelar a maior quantidade de pessoas que conseguisse. Ele deixou mais de duzentos feridos (sendo 41 em estado grave), matou quatro mulheres, de 45, 52,67 e 75 anos e um menino de apenas nove. Logo depois do atentado, ele foi preso. Ele usou uma BMW preta para praticar o atentado terrorista.

Nas redes sociais, Abdulmohsen manifestava apoio a discursos de extrema-direita, anti-islâmicos e já prometia praticar os ataques. Um dos assuntos mais ditos pelo autor do ataque terrorista era que Berlim estaria permitindo islâmicos “demais”, ao aceitar acolher refugiados. No X (antigo Twitter), ele manifestava simpatia ao dono da rede social, Elon Musk, e defendia o partido de extrema-direita alemão, afirmando que apenas uma sigla que defendesse uma conduta “anti-imigração” poderia “salvar” o país.

Segundo o jornal britânico, as autoridades alemãs receberam alertas sobre o comportamento que Abdulmohsen tinha nas redes sociais — o que levanta a dúvida sobre a possibilidade de que o ataque da última sexta tivesse sido evitado caso alguma providência tivesse sido tomada. O médico dizia ser um ex-muçulmano e vivia na Alemanha desde 2006, em uma cidade a quarenta quilômetros de Magdenbug. Um dos órgãos que teria recebido denúncias sobre Abdulmohsen, no meio deste ano, teria sido o próprio Escritório de Migração e Refugiados da Alemanha.

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