Ataques aéreos israelenses deixaram nove funcionários da ONU mortos
Profissionais atuavam em Gaza, segundo agência de notícias AP, e faleceram dentro de suas casas
A diretora de comunicações das Nações Unidas, Juliette Touma, disse nesta quarta-feira, 11, que nove funcionários da sua agência para refugiados palestinos foram mortos em ataques aéreos a Gaza desde que Israel iniciou a retaliação contra os ataques do Hamas, no sábado 7. Em entrevista à agência de notícias Associated Press, ela reiterou a importância da proteção de civis.
“A proteção dos civis é fundamental, inclusive em tempos de conflito. Eles deveriam ser protegidos de acordo com as leis da guerra”, afirmou.
Touma acrescentou que os funcionários das Nações Unidas morreram dentro de suas casas, e disse que 18 escolas administradas pela agência de refugiados palestinos – que haviam sido transformadas em abrigos – sofreram danos após os bombardeios. A sede da agência na cidade de Gaza também foi danificada, mas não fez vítimas.
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Também nesta quarta-feira, o quinto dia de conflito no Oriente Médio, as Forças de Defesa de Israel afirmaram ter feitos novos bombardeios contra Gaza, destruindo alvos ligados ao Hamas. Foram mais de 400 ataques nas últimas 24 horas, sendo ao menos 200 só nesta quarta.
Autoridades locais, porém, afirmam que diversos alvos civis também foram atingidos. Ao todo, 2.255 pessoas morreram, segundo os dois lados.
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Israel afirmou ainda ter conseguido destruir um sistema de defesa desenvolvido pelo Hamas para detectar aeronaves. O grupo terrorista deve enfrentar ainda dificuldades para monitorar ataques na Faixa de Gaza.
Um dos ataques, segundo autoridades do Hamas, atingiu a casa da família de Mohammad Deif, um dos dois líderes militares do grupo terrorista. O bombardeio matou o pai e o irmão de Deif, além de outros dois parentes, mas o paradeiro do próprio Deif segue desconhecido.