Ataques aéreos deixam ao menos 44 mortos em Idlib, na Síria, diz ONG
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, aviões de origem russa teriam bombardeado a região
Pelo menos 44 pessoas morreram, entre elas seis menores de idade e onze mulheres, e cerca de 60 ficaram feridas em bombardeios a uma população da província síria de Idlib, nordeste da Síria, o que representa um “massacre” nesta região, informou nesta sexta-feira (8) o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Aviões de guerra, que poderiam ser de origem russa segundo a ONG, bombardearam ontem à noite vários pontos da cidade de Zardana, ao nordeste de Idlib, capital da província homônima, onde em março deste ano morreram 43 pessoas em ataques atribuídos à aviação russa, explicou a ONG.
O Observatório acrescentou que o número de mortos em Zardana pode aumentar nas próximas horas porque há feridos em estado grave. Além disso, é possível que sejam encontrados mais corpos sob os escombros dos edifícios que foram danificados.
A ONG acrescentou que entre as vítimas mortais há um membro da Defesa Civil síria, os também chamados “capacetes brancos”, corpo que realiza trabalhos de resgate nas zonas fora do controle das autoridades de Damasco.
A Rússia negou a autoria do ataque. O ministério de defesa russo afirmou que teria informações de que grupos opositores estavam em conflito com artilharia pesada na região.
A província de Idlib está controlada quase totalmente por grupos opositores, islamitas e jihadistas, incluído o Estado Islâmico (EI), e é alvo de ataques por parte do Exército sírio, e seu aliado, a Rússia, além da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.
(Com EFE e Reuters)