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Ataque israelense a escola da ONU em Gaza deixa 40 mortos, diz Hamas

Ministério da Saúde local informa que 14 crianças estão entre as vítimas; Israel alega que alvo era um complexo do Hamas dentro da escola

Por Da Redação
Atualizado em 6 jun 2024, 08h48 - Publicado em 6 jun 2024, 08h38

Autoridades do governo da Faixa de Gaza, controlado pelo braço político do grupo terrorista palestino Hamas, afirmaram que um ataque aéreo israelense nesta quinta-feira, 6, matou 40 pessoas e feriu outras 73 ao atingir uma escola das Nações Unidas dentro do enclave. As informações foram confirmadas à agência de notícias Reuters pelo diretor do escritório de mídia do governo de Gaza, Ismail Al-Thawabta, e um funcionário do Ministério da Saúde local.

Os dois funcionários acrescentaram que, do total de vítimas na escola do campo de refugiados Nuseirat, 14 eram crianças e nove eram mulheres. A instituição de ensino ficava perto de Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza.

Anteriormente, Juliette Touma, a diretora de comunicações da principal agência das Nações Unidas em Gaza, a UNRWA, havia dito que o número de mortos na ofensiva israelense estava entre 35 e 45. Segundo ela, o número ainda não podia ser confirmado.

A mídia local

Imagens da zona atacada mostram um grande número de corpos dispostos lado a lado no chão, esperando para serem enterrados fora de um hospital em Deir al-Balah.

Um repórter da emissora árabe Al Jazeera descreveu o acontecimento como “outra manhã trágica”, acrescentando que as famílias no hospital lhe disseram que não houve aviso prévio do ataque.

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O que diz Israel

O Exército israelense afirmou que o alvo do ataque era um complexo militar do Hamas baseado na escola. Os militares alegaram que entre 20 e 30 terroristas foram mortos na investida. Um porta-voz militar de Israel, o tenente-coronel Peter Lerner, disse não ter conhecimento de vítimas civis.

As forças de Tel Aviv alegaram que “antes do ataque, foram tomadas uma série de medidas para reduzir o risco de ferir civis não envolvidos durante o ataque, incluindo a realização de vigilância aérea e informações adicionais de inteligência”.

Ismail Al-Thawabta, diretor do gabinete de comunicação do governo gerido pelo Hamas, rejeitou as alegações de que a escola escondia um posto de comando do Hamas. “A ocupação mente à opinião pública através de histórias falsas e fabricadas para justificar o crime brutal que conduziu contra dezenas de pessoas deslocadas”, disse ele à Reuters.

Por enquanto, as reivindicações de ambos os lados não puderam ser verificadas por organizações e veículos de comunicação independentes.

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