Ataque a tiros em frente a boate em Nova York fere 10, incluindo adolescentes
Polícia acredita que quatro suspeitos abriram fogo contra uma pequena multidão, que aguardava para entrar em casa de eventos no bairro do Queens

Ao menos 10 adolescentes ficaram feridos após um ataque a tiros na noite de quarta-feira, dia 1º, do lado de fora de uma boate em Nova York, nos Estados Unidos. A polícia acredita que quatro suspeitos abriram fogo contra uma pequena multidão, que aguardava para entrar no Amazura Concert Hall, no bairro do Queens, por volta de 23h15 no horário local (01h15 em Brasília). No espaço interno, estavam 90 pessoas.
“Os policiais responderam a várias ligações para o 911 (número da polícia) e encontraram um total de 10 vítimas — seis mulheres, quatro homens — que foram levados para hospitais da área. Espera-se que todas as vítimas se recuperem com ferimentos sem risco de vida”, disse o chefe de patrulha do Departamento de Polícia de Nova York, Philip Rivera, a repórteres.
Os criminosos dispararam ao menos 30 tiros. Depois disso, seguiram para a rua 143rd Place, onde entraram em um sedan de cor clara. A placa do veículo era de outro estado. As vítimas, de 16 a 19 anos, foram levadas a emergências locais. Os ferimentos variam entre balas alocadas na perna, pé, braço, nádegas e costas — esse último, no entanto, foi de raspão. Eles foram atendidos no Jamaica Hospital Trauma Center, no New York-Presbyterian Queens, no Long Island Jewish Medical Center e no Cohen Children’s Medical Center.
Os policias também procuram em hospitais por quaisquer vítimas de tiros relacionadas ao episódio que ainda não tenham sido identificadas.
O tiroteio em Nova York não foi o único incidente que preocupou autoridades americanas no Ano Novo. Também na quarta-feira, um motorista avançou contra uma multidão em Nova Orleans, e deixou ao menos quinze mortos na madrugada; mais tarde, um Cybertruck, da Tesla, explodiu diante de um dos hotéis do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em Las Vegas. Ambos incidentes são investigados pelo FBI como possíveis atos de terrorismo e autoridades estudam uma possível conexão entre eles.