Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Assembleia de Maduro destitui procuradora

Em primeiro ato de impacto, a Constituinte controlada pelo regime bolivariano demitiu a procuradora-geral do país, após cerco à sede do Ministério Público

Por Da Redação
5 ago 2017, 13h06

A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, que tomou posse ontem, aprovou neste sábado a cassação da procuradora-geral do país, Luisa Ortega Díaz, e a suspensão do direito de exercer qualquer cargo público, após o Tribunal Supremo do país corroborar a decisão.

Antes, pela manhã, um grupo de agentes da Guarda Nacional Bolivariana da Venezuela (GNB) impediu a entrada da procuradora-geral na sede do Ministério Público (MP). Ela foi obrigada a se retirar o local, quando ainda não se conhecia a decisão da Assembleia. Agentes da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) se posicionaram nos arredores e acessos à sede do Ministério Público, de acordo com fotos divulgadas pela assessoria de imprensa do MP.

Luisa Ortega denunciou o assédio de militares que cercam a sede do Ministério Público, um dia depois da posse da Assembleia Constituinte e de receber medidas de proteção da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

“Rejeito o cerco ao Ministério Público. Denuncio essa arbitrariedade à comunidade nacional e internacional”, escreveu a procuradora em sua conta no Twitter.

Na sexta-feira, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que o governo de Nicolás Maduro não reconhece, anunciou a concessão de medida cautelar de proteção para Ortega, considerando que a sua vida e integridade “correm risco iminente de dano irreparável”.

Continua após a publicidade

Ortega, para quem a Assembleia Constituinte reflete uma “ambição ditatorial”, é uma veterana chavista que se distanciou do governo ao denunciar uma ruptura da ordem constitucional na Venezuela.

A procuradora apresentou vários recursos contra a Assembleia Constituinte, todos rejeitados pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), acusado de servir ao governo.

Esta semana, anunciou a abertura de uma investigação contra os diretores do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), após a denúncia pela Smartmatic, empresa que forneceu apoio técnico à votação da Assembleia Constituinte, de que houve “manipulação” nos resultados.

Continua após a publicidade

(Com EFE e AFP)

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.