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Após ‘mãe de todas as bombas’ dos EUA, Russia diz que tem ‘o pai’

Comparação entre os armamentos não-nucleares mais potentes acontece um dia após operação militar americana contra o Estado Islâmico no Afeganistão

Por Da redação
Atualizado em 14 abr 2017, 17h22 - Publicado em 14 abr 2017, 16h29

Meios de comunicação russos disseram nesta sexta-feira que, se os Estados Unidos têm a “mãe de todas as bombas“, a Rússia tem “o pai de todas as bombas“, que é superior. Os apelidos fazem referência aos armamentos não-nucleares mais potentes desenvolvidos pelos dois países. A comparação foi publicada em matérias das agências de notícias RT e Sputnik um dia após os americanos usarem seu explosivo.

Os Estados Unidos divulgaram na quinta-feira que detonaram às 19h do horário local (11h30 em Brasília) um explosivo cujo nome é GBU-43/B MOAB (Massive Ordnance Air Blast bomb), no Afeganistão. A operação tinha como alvo uma base do Estado Islâmico e foi a primeira vez que este tipo de armamento foi usado em combate.

A bomba americana pesa 9,5 toneladas e tem poder de penetração suficiente para destruir instalações militares subterrâneas. O armamento foi desenvolvido durante a Guerra do Iraque e testado com sucesso em 2003. O ministério da Defesa afegão divulgou que a explosão de ontem destruiu a base e matou pelo menos 36 membros do EI.

As publicações russas, no entanto, lembram que seu explosivo não-nuclear, o Aviation Thermobaric Bomb of Increased Power (ATBIP), é mais potente. Enquanto a MOAB tem um poder de detonação equivalente a 11 toneladas de TNT, o da ATBIP é de 44 toneladas, afirma o RT.

Dessa forma, o raio de ação também seria maior: 300 metros da bomba russa contra 140 metros da americana, relata o Sputnik. O armamento foi desenvolvido nos anos 2000 e testado com sucesso em 2007.

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O senador russo Franz Klintsevich disse à agência de notícias russa Ria Novosti que avalia o uso da MOAB pelos Estados Unidos como uma demonstração de força. Mas que “os americanos deveriam parar” porque esse tipo de atitude poderia levar a “consequências imprevisíveis”.

 

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