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Após acordo, Julian Assange se declara culpado e é colocado em liberdade

Fundador do WikiLeaks foi condenado a uma sentença de 62 meses — que ele já cumpriu no Reino Unido enquanto lutava contra a extradição para os EUA

Por Redação 25 jun 2024, 23h05 • Atualizado em 25 jun 2024, 23h31
  • A longa batalha entre o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e a Justiça americana por causa da publicação de documentos sigilosos dos Estados Unidos terminou nesta terça-feira, 25 (quarta-feira, no horário local), em audiência no tribunal das Ilhas Marianas do Norte.

    Assange se declarou culpado de conspiração para obter e divulgar informações confidenciais e foi condenado a uma sentença de 62 meses — que é igual ao tempo que ele já cumpriu no Reino Unido enquanto lutava contra a extradição para os EUA. O período foi contabilizado e, assim, Assange foi oficialmente libertado e poderá voltar à Austrália, seu país natal.

    A audiência foi resultado de um acordo firmado entre o australiano e promotores americanos. Assange deixou a prisão de segurança máxima em que estava no Reino Unido na segunda-feira para comparecer ao tribunal.

    Ao anunciar a sentença a que Assange seria condenado, a juíza Ramona Villagomez Manglona afirmou ter considerado que o fundador do WikiLeaks ficou preso em uma das penitenciárias mais rígidas do Reino Unido e que a disseminação das informações sigilosas pelo WikiLeaks não causou dano pessoal ou físico a ninguém, segundo confirmado pelo próprio governo americano.

    “Parece que esse caso termina aqui comigo”, afirmou Manglona. “Com esse pronunciamento parece que você poderá deixar este tribunal como um homem livre.”

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    + ‘Julian não cometeu nenhum crime’, disse pai de Assange a VEJA em 2023

    O caso

    Assange e o WikiLeaks se tornaram famosos em 2010 com a publicação de quase 700 mil documentos militares e diplomáticos confidenciais que deixaram os EUA em uma situação difícil. As revelações no site expuseram crimes de guerra dos Estados Unidos no Iraque e no Afeganistão, arquivos sobre detenções extrajudiciais na prisão de Guantánamo, comandada pelos EUA em uma ilha em Cuba, e telegramas diplomáticos que revelaram abusos de direitos humanos em todo o mundo.

    O Departamento de Justiça americano definiu a divulgação indevida como “um dos maiores comprometimentos de informações confidenciais na história dos Estados Unidos”. As revelações deixaram Washington em uma saia justa, mas Assange não foi detido imediatamente. Em 2012, o jornalista pediu asilo à Embaixada do Equador em Londres, onde permaneceu até 2019, quando diplomatas permitiram a sua prisão em razão do seu mau comportamento.

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