Ao menos 516 civis já morreram em ataques na Ucrânia, diz ONU
Maioria das mortes, segundo organização, foi causada por armas explosivas, incluindo bombardeios, mísseis e ataques aéreos
A Organização das Nações Unidas elevou nesta quarta-feira, 9, o número de mortes na Ucrânia para 516 civis, incluindo 37 crianças. Os números reais desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, no entanto, podem ser “consideravelmente maiores”, já que relatórios de autoridades locais costumam ser enviados com certo atraso.
Além do número de mortes, a organização também elevou o número de feridos para 908. As regiões que concentram as maiores baixas são justamente Donetsk e Lhansk, repúblicas autoproclamadas pró-Moscou, que somam 11 mortos e 462 feridos.
A maioria das mortes, segundo a organização, foi causada por armas explosivas, incluindo bombardeios, mísseis e ataques aéreos.
O governo ucraniano, por sua vez, cita um número mais alto. Segundo Kiev, mais de 2.000 civis já morreram desde o início da invasão e centenas de estruturas, como instalações de transporte, hospitais, jardins de infância e prédios residenciais foram destruídos.
Nesta quarta-feira, poucas horas depois do anúncio de um cessar-fogo parcial para abertura de corredores humanitários para fuga de civis, a prefeitura de Mariupol publicou um vídeo de uma maternidade devastada na cidade, dizendo que forças russas teriam lançado bombas de aviões. Há relatos de possíveis vítimas.
“A destruição é enorme. O prédio da instalação médica onde crianças foram tratadas recentemente está completamente destruído. Informações sobre mortes ainda estão sendo esclarecidas”, disse o conselho municipal.