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Além de Lula: os líderes que já confirmaram presença no funeral de papa Francisco

Lista deve crescer nos próximos dias; além das homenagens ao pontífice, o evento cria espaço potencial para reuniões paralelas de alto nível

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 abr 2025, 11h29 - Publicado em 22 abr 2025, 09h51

O Vaticano confirmou nesta terça-feira, 22, que o funeral do papa Francisco vai ocorrer no próximo sábado, 26, na Basílica de São Pedro. Uma série de chefes de Estado e lideranças internacionais já confirmaram presença, e espera-se que a lista diplomática cresça rapidamente nos próximos dias; além das homenagens ao pontífice, o evento cria espaço potencial para reuniões paralelas de alto nível.

Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que afirmou que viajará com a primeira-dama, Janja, para a cerimônia (o resto da comitiva brasileira ainda não foi definida), vários outros líderes devem estar presentes no funeral. Entre eles, Javier Milei, da Argentina, que colecionou críticas polêmicas a Francisco – em especial ao longo de sua campanha presidencial em 2023 –, a quem já chamou de “o mal na terra” e “comunista”. Nos últimos tempos, porém, a Casa Rosada afirmou que as relações com o Vaticano estavam “ótimas”, após o líder argentino realizar uma visita ao Vaticano.

O presidente da França, Emmanuel Macron, também confirmou que viajará ao Vaticano. “Participaremos do funeral do papa como deveríamos”, disse ele a repórteres em Saint-Denis de la Reunion, onde está em viagem ao exterior. Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, disse em seguida que estará presente.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, era uma dúvida. Na segunda-feira, a porta-voz da Casa Branca, ‎Karoline Leavitt, afirmou que o republicano não tinha planos para comparecer ao evento. No entanto, ele confirmou na última noite que prestará homenagem ao papa com sua esposa.

“Melania e eu iremos ao funeral do Papa Francisco, em Roma. Estamos ansiosos para estar lá!”, escreveu em uma postagem em sua rede social, a Truth.

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A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, também marcará presença no funeral. A mídia italiana informou que ela cancelou seus compromissos pré-agendados no Uzbequistão e no Cazaquistão neste fim de semana para permanecer em Roma, depois do governo declarar cinco dias de luto pela morte do papa. O chanceler alemão, Olaf Scholz, que vive seus últimos dias no cargo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente da Polônia, Andrzej Duda, também compõem a lista de convidados – Duda inclusive propôs declarar luto nacional no sábado.

Volodymyr Zelenskyy, presidente da Ucrânia, também deve comparecer ao funeral, segundo a agência de notícias AFP.

O Ministério das Relações Exteriores da China expressou condolências pela morte do papa Francisco nesta terça-feira, mas disse não ter informações sobre quem poderia representar o país no funeral. O porta-voz do ministério, Guo Jiakun, afirmou em coletiva de imprensa que Pequim e o Vaticano mantiveram contato construtivo e realizaram trocas benéficas nos últimos anos.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, por sua vez, não irá ao funeral, anunciou o Kremlin nesta terça. Papa Francisco foi um crítico veemente da guerra na Ucrânia – mas o líder russo também restringiu as viagens ao exterior após o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitir um mandado de prisão contra ele.

Simplicidade e humildade

O funeral do pontífice será realizado no sábado na Basílica de São Pedro. A missa começará às 10h00 locais (5h00 em Brasília), e será presidida pelo Cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.

O Vaticano também informou que o caixão do papa será levado para a Basílica de São Pedro na manhã de quarta-feira, 23, onde permanecerá até a noite anterior ao funeral, para que o público possa prestar suas homenagens.

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O evento deve atrair uma multidão de fieis ao Vaticano e Roma. Funerais papais costumam ser eventos grandiosos, mas no ano passado o papa Francisco modificou os rituais e simplificou a cerimônia.

Ele será o primeiro papa em mais de um século a não ser sepultado no Vaticano, na cripta da Basílica de São Pedro, optando por ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, perto de sua imagem favorita da Virgem Maria.

Ele também pediu para ser enterrado em um caixão simples de madeira, ao contrário de seus antecessores, que usaram tradicionais caixões de três compartimentos, feitos de cipreste, chumbo e carvalho.

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